Encontro de Saberes valoriza Mestres e Mestras Populares

O Observatório Nacional da Inclusão e Diversidade na Educação (Diversifica) e a Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizam no próximo dia 01 de novembro, o Encontro de Saberes. A iniciativa tem parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI), sediado na Universidade de Brasília (UnB), que faz parte do programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A conferência de abertura do evento será realizada às 14h no auditório da Biblioteca, no campus de Cruz das Almas da UFRB, pelo professor José Jorge de Carvalho, coordenador geral do INCTI e será transmitida ao vivo pela UFRB TV na internet. O evento contará ainda com debatedores Nilza Nascimento (Ilê Axé Yepanda Ode); Juvani Nery Viana (21 Aldeia de Mar e Terra – Comunidade Quilombola do Kaonge); Adelson de Jesus Reis (Povo Indígena Kaimbe); Georgina Gonçalves (Vice-Reitora da UFRB); e Paulo Gabriel Nacif (Diversifica), além da apresentação do Samba de Roda do Machucador, do município de Cruz das Almas.

O Encontro de Saberes é uma ação interdisciplinar que busca promover a inclusão dos saberes e práticas tradicionais no ensino superior, na relação entre mestres e mestras das culturas tradicionais e docentes das universidades.
Em 2018, os Colegiados dos Cursos do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS) e da Licenciatura em Educação do Campo, Ciências da Natureza e Matemática (LEDOC) implementaram componentes curriculares optativos Encontro de Saberes: Plantas Medicinais. Estes componentes contam com a colaboração das mestras populares, respectivamente, Nilza Nascimento e Juvani Nery Viana.

Segundo Nilza, os estudantes foram receptivos com a proposta. “É prazerosa a troca de experiência com os acadêmicos da UFRB. Estamos tendo a oportunidade de demonstrar o conhecimento da tradição popular por meio de nossas crenças, bem como o uso medicinal de algumas sementes” explica.

Publicado originalmente no site da UFRB

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