Inscrições de chapas para eleição de diretor e vice das escolas da Rede Municipal de Salvador estão abertas

A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal da Educação (Smed), iniciou na última segunda-feira (15) as inscrições das chapas para a eleição de diretores e vice-diretores 2019 das unidades de ensino da Rede Pública Municipal de Educação. As inscrições vão até o dia 23 de julho e estão sendo realizadas no auditório da Smed com datas e turnos pré-definidos para cada Gerência Regional. A votação para escolha dos novos diretores e vice-diretores está prevista para 19 de setembro de 2019, das 8h às 20h30, nas unidades escolares.

Podem concorrer servidores estáveis, integrantes do quadro do Magistério Público Municipal nas categorias funcionais de professor ou coordenador pedagógico, que atendam os pré-requisitos estabelecidos na Lei Complementar 036/2004, no Decreto 30.116 de 29 de agosto de 2018 e na Portaria 297/2019. Nas escolas, o processo eleitoral será organizado e fiscalizado pela Comissão Eleitoral Escolar (CEE), formada por membros do Conselho Escolar.

“Com essas publicações, Salvador, com o apoio do prefeito ACM Neto, avança na manutenção da escolha democrática dos diretores e vice-diretores das escolas municipais, por meio das eleições, que envolve toda a comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários”, diz Bruno Barral, Secretário Municipal da Educação. “Trata-se de um trabalho que vem sendo construído de forma ampla, com base no diálogo e na democracia, conduzido pela Comissão Eleitoral Central (CEC), que conta com a participação da APLB, do Fórum de Gestores, com representação de diretorias da Smed”, destaca.

A gerente de Gestão Escolar da Smed e presidente da Comissão Eleitoral Central, Nilce Gama, ressalta que é importante que todos os interessados em formar chapa para disputar as eleições leiam com atenção os documentos relativos ao processo. “Essas publicações contêm as regras que regem as eleições, como os pré-requisitos para candidatura, quem poderá votar, as etapas que devem ser cumpridas, informações sobre a elaboração do plano de gestão, entre outras”, explica, lembrando que os documentos estão disponíveis no Diário Oficial do Município (DOM), que pode ser acessado no site da Prefeitura. “No site da Smed, além do edital e da portaria, está publicado o resultado final do Curso de Competências Básicas – Formação Pela Escola/FNDE (2018)”, frisa.

Serviço

O quê: Inscrições para eleição de diretor e vice-diretor da Rede Municipal de Ensino.
Quando: 15 a 23 de julho de 2019.
Onde: Auditório da Secretaria Municipal da Educação – Av. Anita Garibaldi, nº 2.981, Rio Vermelho.

Documentos necessários:

Cópia do último contracheque
Requerimento de inscrição
Declaração de Disponibilidade de 40 horas
Cópia física e digital do Plano de Trabalho para a Gestão Escolar
Procuração Pública (quando necessária)
Indicação dos fiscais da chapa, com CPF
Número novo da matrícula de todos os candidatos

Os dias 22 e 23/07 serão utilizados para as possíveis pendências detectadas no período de inscrição.

Publicado originalmente no site www.educacao.salvador.ba.gov.brv.br

Governo do Estado realiza nova nomeação de professores e coordenadores pedagógicos

O Governo do Estado publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (18) a nomeação de 277 novos servidores aprovados no concurso público para a rede estadual de ensino. O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa, durante o programa Papo Correria, transmitido na últma terça (16) pelas redes sociais.

A terceira nomeação do certame irá contemplar 260 professores e 17 coordenadores pedagógicos. Destes, 70 profissionais serão alocados na capital e os outros 207 irão atuar no interior baiano. As nomeações desta quinta-feira (18) serão realizadas dentro do quantitativo de candidatos aprovados correspondente ao número de vagas ofertadas em edital. A distribuição dos candidatos ficará a cargo da Secretaria da Educação do Estado (SEC).

Lançado em novembro de 2017, o concurso ofertou 3.760 vagas, sendo 3.096 para professores e 664 para coordenadores pedagógicos. O concurso recebeu 103,5 mil inscritos, com mais de 41 mil habilitados.

Publicado originalmente no site www.educacao.ba.gov.br

Reitores têm dúvidas sobre o “Future-se”

Reitores das universidades federais ainda vão analisar o programa Future-se, apresentado nesta quarta-feira (17), pelo Ministério da Educação (MEC), para se posicionar sobre as medidas. As dúvidas, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), vão desde os requisitos e contrapartidas para participar até o papel que será desempenhado pelas organizações sociais (OS).

“Ninguém, em sã consciência, seria contra captar novos recursos para custeio das universidades. O problema é como isso se constitui numa legislação e quais os requisitos para a adesão. Vamos ter que analisar como será essa conformação jurídica”, disse o presidente da Andifes, Reinaldo Centoducatte.

Algumas medidas anunciadas, segundo Centoducatte, já são praticadas nas universidades. Já outras, como a transferência de recursos públicos para organizações sociais (OS), sem licitação ou ata de registro de preços, não são permitidas legalmente.

Organizações Sociais

Entre as medidas do Future-se está a criação de um fundo de natureza privada, cujas cotas serão negociadas na Bolsa de Valores, para financiar as universidades e institutos federais. De acordo com o MEC, a operacionalização do Future-se ocorrerá por meio de contratos de gestão firmados pela União e pela instituição de ensino com OS, que são entidades de caráter privado que recebem o status social ao comprovar eficácia e fins sociais, entre outros requisitos.

Os contratos de gestão poderão ser celebrados com organizações sociais já qualificadas pelo MEC. Além disso, as fundações de apoio poderão ser qualificadas como organizações sociais.

  • Há pontos obscuros sobre qual será o papel das OS. O que significa transferir a responsabilidade de gestão para uma OS? No que isso impacta a autonomia da universidade? – questiona o vice-presidente da Andifes, João Carlos Salles.
  • A universidade é o tempo todo submetida, transparentemente, à avaliação pública, à avaliação dos órgãos de controle. Autonomia não é soberania, não criamos leis, mas temos, no abrigo da lei, autonomia para realizar nossas funções – disse Salles.

Próximos Passos

O MEC pretende apresentar um projeto de lei para ter condições de implementar o programa Future-se. O texto será disponibilizado em consulta pública, a partir de hoje (17), que ficará aberta para receber contribuições da sociedade até o dia 7 de agosto. As propostas serão compiladas pela pasta. A intenção é que PL seja enviado ao Congresso no dia 28 de agosto.

Contingenciamento

Os reitores ressaltam as dificuldades financeiras das universidades, uma vez que, este ano, o MEC contingenciou, em média, 29,74% do orçamento discricionário das universidades federais. Esses recursos, segundo a Andifes, são usados principalmente para o pagamento de energia elétrica e vigilância.

  • As universidades não têm garantia do funcionamento nos próximos meses. Nesse momento, temos um presente que ameaça o funcionamento regular das instituições – disse Salles.

Os reitores ressaltaram ainda a falta de diálogo do governo com as universidades para a elaboração do novo programa. Os reitores reuniram-se apenas ontem (16) com o MEC, um dia antes da apresentação do programa.

Agência Brasil

Publicado originalmente no site www.portaldenoticias.com.br

Maioria dos professores aprende sozinha informações sobre tecnologia

A maior parte dos professores das escolas do país busca sozinha formação sobre tecnologias. Segundo a pesquisa TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada hoje (16), 92% dos professores de escolas públicas e 86% de escolas particulares buscam, por conta própria, se informar sobre novos recursos que podem usar no ensino e sobre inovações tecnológicas.

Alguns dos principais recursos usados são vídeos e tutoriais online. O percentual de professores que dizem aprender por esse meio passou de 59% em 2015 para 75% em 2018, percentuais semelhantes entre professores que lecionam em escolas públicas e particulares.

Na outra ponta, 26% dos professores de escolas públicas e 15% das particulares dizem receber formação das secretarias de ensino e, enquanto 60%, nas particulares recebem apoio para informações sobre tecnologia dos coordenadores pedagógicos, esse percentual cai para 35% entre os docentes das escolas públicas. “Os que os dados revelam é que eles têm se interessado pelo uso das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, têm buscado, seja em cursos, seja em tutoriais vídeos online, mas a formação formal, que a gente pode dizer que é ofertada pela própria escola e pela rede de ensino, ainda precisa de algum aprimoramento”, diz Daniela Costa, coordenadora da pesquisa TIC Educação.

Formação na graduação

A pesquisa mostra que a defasagem vem desde a formação inicial, quando os professores estão na faculdade. Pouco mais da metade, 54% dos professores de até 30 anos, disse que cursou uma disciplina na graduação sobre o uso de tecnologias na aprendizagem. A porcentagem cai quando se tratam de professores mais velhos. Entre os de 31 a 45 anos, 48% tiveram uma aula específica sobre o assunto e, entre aqueles com 46 anos ou mais, apenas 34%.

No total, metade dos professores disse que pelo menos participou, na graduação de cursos, debates ou palestras promovidos pela faculdade sobre o uso de tecnologias em atividades de ensino e aprendizagem; 55% disseram que os professores falavam nas aulas sobre como utilizar tecnologias em atividades de ensino e aprendizagem; e, 38% disseram que realizaram projetos ou atividades para a faculdade sobre o assunto.

Depois que deixaram a faculdade, a formação continuada também deixou a desejar, apenas 30% dos professores das escolas particulares e 21% das escolas públicas participavam, no ano passado, de algum programa de formação para os professores sobre o uso das tecnologias. “A formação de professores é um aspecto relevante para o uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Eles acabam sendo mediadores no uso crítico responsável da tecnologia. A conectividade depende dos professores estarem capacidades, de serem formados para o uso desses recursos e para extraírem o máximo desses dispositivos”, diz Daniela.

Formação de professores

A formação dos professores está entre os itens que constam no Compromisso Nacional pela Educação Básica, documento apresentado pelo Ministério da Educação (MEC) como um plano de ação na educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio.

O MEC pretende concluir também até novembro deste ano a revisão do texto da Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica. O documento orientará a formação de professores em licenciaturas e cursos de pedagogia em todas as faculdades, universidades e instituições públicas e particulares de ensino do país.

Pesquisa

A 9ª edição da pesquisa TIC Educação foi realizada em todo o país com 11.142 estudantes de 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 2º ano do ensino médio. Participaram ainda 1.807 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas, 906 coordenadores pedagógicos e 979 diretores. Todos de escolas localizadas em áreas urbanas. Compõem também a amostra 1.433 diretores ou responsáveis por escolas rurais.

As entrevistas e os questionários foram aplicados entre agosto e dezembro de 2018. A pesquisa foi realizada pelo CGI.br por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.

Publicado originalmente no site

Fernando Alcoforado vai apresentar seu mais novo livro aos sócios da ACEB

Como inventar o futuro para mudar o mundo? Esse é o título do mais novo livro do Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional Fernando Alcoforado, que o próprio autor lançará especialmente para sócios da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) no dia 17 de julho, a partir das 15:30 horas, na sede da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), no Centro de Salvador. A apresentação do conteúdo da obra e a sessão de autógrafos acontecerão após a assembleia que definirá a ocupação dos cargos vagos na diretoria da ACEB, convocada para o mesmo dia e local, a partir das 14 horas.

De acordo com a presidente da ACEB, Marinalva Nunes, “a definição dos novos rumos da ACEB perpassa pela definição dos companheiros que, junto conosco, assumirão a Associação daqui para a frente. Vamos aproveitar a presença dos acebianos na assembleia para, depois dela, ouvirmos o talentoso Fernando Alcoforado falar sobre o conteúdo do seu mais novo livro”, declarou.

Sobre o autor e sua obra

Antes de concluir seu Doutorado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, Fernando Alcoforado graduou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia e especializou-se em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre outros cursos de pós-graduação. Exerceu os cargos de diretor da Faculdade de Administração das Faculdades Integradas Olga Mettig de Salvador; foi presidente do Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos, presidente do Clube de Engenharia da Bahia, subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Conselheiro e Diretor do CREA-Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, Coordenador de Planejamento Estratégico do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Camaçari, Assessor do Vice-presidente de Engenharia e Tecnologia e do Superintendente de Planejamento da Light e Engenheiro Projetista da Eletroprojetos, entre outros.

A obra “Como inventar o futuro para mudar o mundo?”, publicada pela Editora CRV de Curitiba/ Paraná, é o 14º livro do autor e tem como foco três grandes crises globais “previstas” para o século XXI: 1) o previsível fim do capitalismo como sistema econômico dominante; 2) a degradação ambiental com o esgotamento dos recursos naturais do planeta Terra e a mudança climática catastrófica; e 3) a escalada dos conflitos internacionais com a ameaça de uma nova guerra mundial. “A possibilidade de que estas crises ameacem a sobrevivência da humanidade coloca na ordem do dia a necessidade da invenção do futuro para mudar o mundo em que vivemos”, apresenta a sinopse.

O propósito do livro, nesse contexto, é apresentar o que e como fazer para reestruturar: 1) o sistema econômico pós-capitalista nas esferas nacional e mundial visando o progresso econômico e social; 2) o sistema ambiental para evitar o esgotamento dos recursos naturais do planeta Terra e a mudança climática catastrófica global visando a sustentabilidade ambiental; e 3) o sistema internacional para assegurar a convivência pacífica entre as nações e os povos, isto é, a conquista da paz mundial.

A ACEB, organizadora do evento, é uma associação sem fins lucrativos que promove iniciativas voltadas ao desenvolvimento da educação, do esporte, da cultura e do lazer na Bahia, além de apoiar ações para a formação e valorização profissional e responsabilidade social, entre outros. A entidade reúne mais de 1300 sócios, entre professores; gestores governamentais dos diversos entes de poder; empreendedores; artistas e intelectuais. Mais informações estão disponíveis no site www.acebqualifica.org.br ou pelo telefone (71) 3013-7872.

Praça da Piedade recebe I Feira dos Professores Aposentados do Estado da Bahia nesta sexta-feira (5)

Barracas com produtos diversificados produzidos ou confeccionados por professores aposentados serão montadas na Praça da Piedade, em Salvador, no próximo dia 5. A I Feira dos Professores Aposentados do Estado da Bahia, que acontecerá das 9h às 17h, também contará com serviços gratuitos para a população, tais como corte de cabelo, aferição de pressão arterial, entre outros. Um dos objetivos do evento é mostrar à sociedade que “a luta não se aposenta, se reinventa”, ou seja, os professores, mesmo aposentados, continuam ativos, realizando atividades que lhe dão prazer e/ou uma renda extra para complementar a aposentadoria.

Em uma das barracas, a professora aposentada Marinalva Nunes, presidente da ACEB e coordenadora de apoio jurídico da FETRAB, vai expor sementes de leguminosas, mudas de plantas medicinais, arranjos ornamentais, coco seco, polpa de jambo e maracujá, adubos, substratos orgânicos e outros produtos naturais do Sítio Santo Antônio, de Barra do Pojuca. De acordo com a coordenadora do evento, Ana Teresa dos Santos Moreira, a expectativa para o evento é a melhor possível.

“Pelo menos outras 39 barracas exporão produtos diversificados na Feira, organizada pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (FETRAB) e Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), com o apoio da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) e da Comissão dos Professores Aposentados Independentes da Rede Estadual da Bahia (CPAIEB)”, explicou a professora aposentada. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (71)  98633-5457 .

ACEB vai se reunir com professores de Juazeiro e Ribeira do Pombal

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) vai debater tópicos relevantes relacionados aos direitos dos professores e outros temas de interesse da categoria, além de se apresentar a professores do interior do Estado em dois encontros distintos. O primeiro será com os professores de Juazeiro, no próximo dia 9, a partir das 14 horas, no Rapport Hotel (Av.Ulisses Guimarães, 162, Lomanto Junior). O segundo evento será no município de Ribeira do Pombal, no dia seguinte, 10 de julho, também às 14 horas, no Hotel Kaskata (Rua Ismael Gonçalves de Souza, 614, Centro). Todos os professores que atuam nesses municípios e em suas regiões circunvizinhas podem participar. Não fique de fora!

Unegro realiza 18ª edição do seu tradicional Caruru

Nesta terça-feira, 2 de julho, feriado da Independência da Bahia, a União de Negras e Negros pela Igualdade – Unegro realiza a 18º edição do seu tradicional caruru. O evento acontece na sede da entidade, na Rua Frei Vicente, no Pelourinho.

Além do delicioso caruru, vendido a R$ 20 o prato, quem comparecer à sede da Unegro vai curtir um som de qualidade, com a participação dos grupos ABC do Samba, formado só por mulheres; Tambores de Búzios, com participação das cantoras de blocos afro; e Catadinho do Samba.

“O tema do nosso caruru este ano é Mulheres na Independência: Vozes da Resistência. O objetivo é destacar o protagonismo das mulheres nas lutas pela Independência da Bahia. Além disso, protestar contra medidas de retirada de direitos do povo do Governo Bolsonaro, como a Reforma da Previdência e o Pacote Anticrime do Ministro Sérgio Moro, que atinge diretamente a população negra”, destaca a presidenta nacional da Unegro, Ângela Guimarães.

Serviço:

O quê: Caruru da Unegro

Quando: 2 de julho (terça-feira)

Horário: A partir de 12h

Onde: Sede da Unegro

Endereço: Rua Frei Vicente – Pelourinho

Valor: R$ 20,00 (prato)

Bahia fica em penúltimo lugar em pesquisa que mede conclusão do ensino superior

A Bahia ocupa a penúltima colocação entre os estados brasileiros na pesquisa que mede o índice de conclusão do ensino superior. De acordo com o Correio, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 10,1% dos baianos concluíram a faculdade em 2018.

O número só não é superado pelo Maranhão, que no mesmo período somou apenas 8,6% entre os alunos que puderam concluir os estudos do mesmo grau. Abaixo da média nacional, que é de 16,5%, o dado referente a Bahia aumentou somente 0,2% entre 2017 e 2018, sendo superado por Alagoas e Pará.

Além disso, conforme divulgado pela Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), um terço dos baianos não só possuem acesso limitado ao ensino superior, como também não possuem nenhuma outra atividade educacional e não trabalham.

Publicado originalmente no site Bahia Notícias

Uefs retoma aulas após 65 dias de greve na Bahia

As aulas na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), cidade a 100 km de Salvador, foram retomadas na última segunda-feira (17). As atividades acadêmicas retornaram depois do fim da greve dos professores, que durou 65 dias.

No entanto, as aulas na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Salvador e Eunápolis, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) só devem retornar depois do recesso junino, por decisão dos estudantes, que fazem uma paralisação para pedir investimentos nas unidades de ensino.

De acordo com a Uneb, os professores da instituição retomaram as aulas com manutenção das ações previstas no calendário acadêmico nos 24 campi, nesta segunda. No entanto, nos campi de Salvador, no bairro do Cabula, e em Eunápolis, no sul do estado, os estudantes fizeram uma paralisação e impediram a entrada dos professores. Na capital, os alunos só permitiram a entrada de funcionários dos setores administrativo e da manutenção.

Uefs

Os professores da Uefs retornaram às aulas nesta segunda. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da universidade aprovou ajustes no calendário acadêmico referente ao semestre. Com o retorno, ficou definido também que o último dia letivo deste período será no dia 24 de setembro.

Na Uesc, os professores retomaram a rotina nesta segunda. No entanto, os estudantes também decidiram fazer uma paralisação, em assembleia. De acordo com os universitários, com a proximidade de feriados e dos festejos juninos, o calendário não ficou favorável para os alunos que moram fora das cidades onde a Uesc tem campi. Com isso, as atividades na instituição só devem voltar às atividades no dia 3 de julho. A universidade não se manifestou com relação à paralisação dos estudantes.

Uesb

Na Uesb, os professores também voltaram às salas de aula nesta segunda, mas os estudantes de alguns cursos decidiram manter as atividades paralisadas. As aulas só retornarão depois do recesso junino. Não foram divulgados os motivos da paralisação, nem a data de volta.

A greve

A greve dos professores das universidades estaduais da Bahia começou no dia 9 de abril, quando os docentes iniciaram uma campanha salarial. A paralisação foi decidida em uma assembleia. Durante a greve, os salários dos professores ficou suspenso.

Além do reajuste de 5,5%, a categoria pediu destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) do Estado da Bahia para o orçamento anual das universidades estaduais. Reposição integral da inflação do período de 2015 a 2017. Cumprimento dos direitos trabalhistas, ampliação e desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.

Na terça-feira (11), o governo do estado apresentou uma proposta aos professores, que prevê até 900 promoções em todas as instituições de ensino, recursos da ordem de R$ 36 milhões para que as quatro universidades apliquem em investimentos e o pagamento dos salários mediante reposição das aulas.

Publicado originalmente no Portal G1