Após os
seguranças terceirizados da Universidade Federal da Bahia (Ufba) anunciarem a
paralisação na terça-feira, 20, algumas unidades da instituição suspenderam
aulas nos campi. Nesta quinta, 22, foi realizada uma reunião geral entre os
vigilantes da empresa, que decidiu paralisar novamente, desta vez, durante 24h,
causando assim a suspensão das aulas noturnas.
De acordo com informações
iniciais, 380 vigilantes paralisaram suas atividades. A Ufba comunicou, em
nota, que está buscando alternativas para reduzir as pendências financeiras com
a MAP, empresa terceirizada. Além disso, a nota também esclarece que os
problemas foram causados no bloqueio de 30% do orçamento, pelo Ministério
da Educação.
Foi solicitado pela universidade que sejam mantidos os 30% da equipe, conforme previsto pela legislação. A Polícia Militar já foi alertada e está realizando rondas no entorno dos campus.
Em nota a UFBA declarou: A Universidade Federal da Bahia reconhece o direito a manifestação dos profissionais da vigilância e mantém diálogo com a MAP – na busca de alternativas para reduzir as pendências financeiras com a empresa – e também com o sindicato da categoria. A administração da UFBA, visando a segurança da sua comunidade, solicitou que, durante a paralisação de 24 horas, decidida em assembleia geral realizada na manhã de hoje, seja mantido os 30% da equipe, conforme prevê a legislação pertinente. A Polícia Militar foi alertada e já está reforçando a ronda no entorno do campus.
A grave situação orçamentária atravessada pela universidade, produto da defasagem da dotação acumulada nos últimos cinco anos, do contingenciamento de recursos e do bloqueio de 30% de seu orçamento pelo Ministério da Educação, afeta diretamente a vida dos membros de sua comunidade, entre eles os trabalhadores terceirizados. Esse quadro, como é amplamente sabido, vem impedindo a instituição de manter em dia pagamentos a seus fornecedores, situação que a Reitoria tem buscado solucionar através de sucessivas tentativas de diálogo com o Ministério. Manter a universidade em funcionamento é prioridade da administração central da UFBA.
Cursos
gratuitos de cabeleireiro e corte e costura serão oferecidos para o público
LGBT, através das formações do Programa Qualifica Bahia. As terão
início no dia 2 de setembro, na Biblioteca Pública do Estado, nos Barris,
em Salvador.
A ação,
promovida pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre),
foi motivada por pesquisas que apontam que esses grupos têm mais dificuldades
para conseguir emprego do que pessoas cisgêneras e heterossexuais. Os dados
coletados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), pela Associação Nacional de Travestis
e Transexuais (Antra) e Agenda Bahia do Trabalho Decente/Setre revelam que 33%
das empresas evitam a contratação de LGBTs.
Cada um dos
cursos possui carga horária de 200 horas, com conteúdos sociais e específicos.
Ao todo, serão 40 pessoas beneficiadas pelo programa, que é desenvolvido com
recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).
‘Sai
desse computador, vai estudar para a prova!’ e ‘Guarda esse celular e
presta atenção na aula!’ são reclamações que os jovens já ouviram muito,
em casa e na escola. Mas será que a tecnologia precisa ser vista como uma vilã
na hora dos estudos? Não mesmo. Ela é bem-vinda e já é realidade na vida de
muitos estudantes, principalmente os que estão prestes a encarar o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem).
Claro,
é necessário equilíbrio na hora de aliar tecnologia e estudos, mas ela tem sido
cada vez mais benéfica para o processo de estudos. Com um celular em mãos, o
estudante consegue organizar melhor seu tempo, lembrar-se de fazer as
atividades no prazo correto e, de quebra, tirar dúvidas com os professores após
deixar a escola. Prova disso é o uso da ferramenta Google for Education em
escolas de Salvador.
Joaquim
Camerino, líder de soluções educacionais da Safetec, empresa de
tecnologia que é representante credenciada do Google no Nordeste, explica o que
é essa ferramenta. “Ela oferece vários aplicativos. É um AVA
(Ambiente Virtual de Aprendizado). Com essa ferramenta, os professores
conseguem dar suporte ao aluno, além de aplicar exercícios e simulados de
forma dinâmica”.
Ou seja, o professor pode,
por exemplo, preparar um conteúdo especial para o Enem e passar como dever de
casa para o aluno, sem que o estudante precise se limitar aos exercícios dos
livros ou a buscar conteúdos de estudo por conta própria e sem orientação.
Os aplicativos do Google
for Education mais usados para fins acadêmicos são o Google Drive, onde os
professores podem disponibilizar simulados, apostilas, slides e conteúdos para
toda a classe, e o Google Sala de Aula (ou Clasromm), onde é possível criar um
ambiente similar ao da escola, mas de forma virtual. Ambos são gratuitos e
exigem apenas a criação de uma conta no Gmail, que também é de graça.
Nessa segunda opção,
o aluno, além de ter acesso ao conteúdo de estudo, passa a
interagir com professores e colegas pelo celular ou computador. “Nesse
caso, o professor pode criar um ambiente e oferecer todo tipo de
conteúdo, que fica disponível o tempo inteiro para o aluno. O estudante
pode tirar dúvidas com professores e colegas em um chat que é muito semelhante
às redes sociais, mas é uma coisa voltada só para o estudo”, completa
Camerino.
Realidade
em Salvador
O professor de Química Luiz Alberto Amorim já implementou a tecnologia em salas
de aula de três colégios onde dá aula para o Ensino Médio,
em Salvador: Isba, Cândido Portinari e Favo (Cabula), além do seu
curso particular, Química com Amorim.
Para ele, inovar em sala de
aula é fundamental, já que o perfil dos alunos também muda com o passar
dos anos. “As pessoas demonizam o uso do celular, mas é errado fazer isso.
O aluno sabe usar, faz pesquisas dinâmicas e aprende muito mais,
porque faz parte da linguagem deles. Temos um modelo tradicional da escola, que
não é ruim, mas o aluno do século 21 tem outra velocidade, já não
dá mais para usar os mesmos meios”, diz.
O
professor também usa a ferramenta Google Agenda junto com seus alunos,
onde disponibiliza as datas de todas as atividades que serão feitas. Segundo
ele, o método é mais eficaz do que anotar em cadernos, já que os alunos podem
perder os papéis. “Eles passaram a cumprir melhor os prazos, até porque
recebem alertas de quando iniciará a atividade”.
Outra vantagem
do uso da tecnologia nas escolas é que o professor, caso fique doente, não
deixa a turma na mão. Recentemente, o próprio Amorim vivenciou essa situação,
quando adoeceu e passou as atividades através do Google Sala de Aula.
Segundo ele, o processo foi cumprido com êxito. “Também já teve caso de
aluno que faltou, mas não perdeu a pontuação da atividade, porque fez pelo celular”,
destaca.
Desde que começou a usar o
Google Sala de Aula, Amorim percebeu que sua relação com os alunos melhorou.
Além de falar a língua deles, como define, o professor passou a ter uma
percepção melhor de quais são os alunos com dificuldade, quem faz as atividades,
e quem atrasa na entrega do dever, que pode ser feito no próprio caderno,
caso o aluno prefira. Neste caso, basta mandar uma fotografia.
Outra vantagem do uso da
tecnologia, explica o professor de Química, é que o aluno passa a se sentir
protagonista no processo de aprendizado. “Ele ganha mais
responsabilidade e se sente valorizado também. O aluno faz os
exercícios até na praia, se quiser. Tem um período para responder, mas ele que
se organiza para, dentro daquele limite, fazer como quiser. Isso é bom
para eles e para mim, pois me dá maior controle. Eu sei que o aluno que
tem muito erro precisa de um acompanhamento mais próximo. E, além de
provas e testes, que continuam existindo, faço atividades pontuadas lá
também”, completa o professor, que usa a tecnologia há dois anos.
A
Secretaria da Educação do Estado realizou, nesta segunda-feira (26), no
auditório do órgão, em Salvador, o terceiro debate sobre progressão escolar da
série intitulada “Caminhos da aprendizagem”. Nesta edição, a
palestrante foi à professora Paula Louzano, diretora da Faculdade de Educação
da Universidade Diego Portales (UPD) do Chile, que abordou a temática no
panorama mundial. O encontro também contou com a participação de educadores,
estudantes, gestores escolares, além de dirigentes e técnicos da Secretaria.
O
secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, participou do encontro e
destacou a importância dos diálogos para o fortalecimento da educação pública
da Bahia. “Temos conhecimento que alguns estados têm conseguido alcançar
melhores resultados na aprendizagem dos estudantes e esse processo reflete no
alcance das metas projetadas para o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica) de cada etapa da Educação Básica. Empenhamos em buscar melhorias para
mudar o cenário da Bahia e, principalmente, da rede estadual, quanto aos
resultados da aprendizagem dos estudantes. Sendo assim, a Secretaria da
Educação instituiu pilares para a garantia do direito de aprender, que são
Currículo, Formação, Acompanhamento e Avaliação”, afirmou.
A
professora convidada Paula Louzano abordou de que forma o tema da progressão
escolar é enfrentado em outros países. “O tema da reprovação é muito importante
no Brasil, porque coloca uma questão sobre a qual é o nosso papel como
professor. Se a gente acredita que todo mundo pode aprender, estamos falando
como educador. Quando isso não está acontecendo, temos que parar para refletir
sobre quais as estratégias que podemos utilizar para que todos os alunos
aprendam”, destacou.
O
encontro desta segunda foi aberto pelas apresentações musicais dos estudantes
Vitória Costa Pereira, Ângela Caroline Silva, Tayana Santos e Daniel Vitor
Bezerra, do Colégio Estadual Josias de Almeida Melo, localizado no bairro de
Plataforma, que estavam acompanhados do professor de Artes, Laércio Almeida,
mestre em Música. Também participaram das discussões o professor licenciado em
Matemática e diretor do Colégio Estadual Maria Bernadete Brandão, Clécio
Roullet de Azevedo; a professora e coordenadora pedagógica do Colégio Estadual
Governador Antônio Lomanto Junior, Márcia Simões; a professora licenciada em
Geografia do Colégio Estadual Josias de Almeida Melo, Elizabrete Macedo Lima; e
a estudante Bruna Reis Bento, do Colégio Estadual Governador Antônio Lomanto
Junior.
Série de debates – Na série de debates sobre
progressão escolar, já foram abordados assuntos como “Perspectiva histórica” e “Perspectiva
ética e moral”, que fazem parte dos aspectos centrais da reprovação ou retenção
escolar destacados nos encontros, que sempre contam com participações de
formadores de opinião, pensadores, estudiosos, estudantes e profissionais da
rede estadual de ensino da Bahia. A série continua no dia 3 de setembro, com
professor Ítalo Dutra (UNICEF), que abordará sobre a “Perspectiva educacional”.
Professores do Brasil, que daria R$
278 mil em prêmios a professores da rede pública. O cancelamento veio a público
hoje por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União e acontece
na mesma data em que seriam divulgados os primeiros resultados da premiação assinado
pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, o texto que revoga a edição do
prêmio deste ano diz que o cancelamento é necessário para “alinhar as
ações deste ministério com a implementação da Base Nacional Comum
Curricular”. A BNCC (Base Nacional Comum Curricular), no entanto, já
estava prevista no edital da premiação. Publicado em abril, ele trazia como um
de seus objetivos “estimular a participação dos professores como sujeitos
ativos na implementação do PNE [Plano Nacional da Educação] e da BNCC”.
Aprovada em dezembro de 2017, a BNCC
determina o que os alunos devem aprender em cada ano do ensino infantil e
fundamental. A base deve estar implementada em todas as escolas públicas e
particulares até 2020. Na prática, estados e municípios devem adaptar seus
currículos à proposta, o que envolve também a formação dos docentes à luz da
BNCC. Uma proposta de reforma na formação dos professores que segue as regras
da base está, hoje, parada no MEC
A edição de 2019 do prêmio foi lançada
no dia 15 de abril em uma cerimônia realizada na sede do MEC, em Brasília. O
secretário de alfabetização da pasta, Carlos Nadalim, esteve presente na
ocasião. Em nota enviada ao UOL, o MEC informou que o prêmio será reestruturado
e ganhará um novo formato a partir de 2020.
“O MEC trabalha para concluir o
plano de ação, que abrigará um conjunto de programas para atender a formação e
a valorização de professores, coordenadores pedagógicos e diretores das escolas
de educação básica”, diz o texto. Criado em 2005, o prêmio é realizado
pelo MEC em parceria com instituições como a Unesco (Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a OEI (Organização dos Estados
Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Consed (Conselho
Nacional dos Secretários de Educação), a Undime (União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior).
A
Festa Literária do Kurumi (Flik) terá sua segunda edição no sábado (31), das 9h
às 17h. O evento reúne escritores, ilustradores e pesquisadores de literatura
infantil e vai discutir a importância da literatura compartilhada para formação
da criança leitora.
Mabel
Velloso é uma das escritoras que estarão no evento. Professora desde 1953,
sempre buscou juntar às aulas arte e educação. Publicou vários livros de
poemas, biografias e contos infantis. Atualmente, dá aula na Faculdade da
Felicidade para um grupo de pessoas de terceira idade.
As
autoras convidadas incluem ainda Emília Nuñez, que atua no mercado editorial
desde 2016, quando lançou seu primeiro livro, o best seller “A menina da
cabeça quadrada”. Atualmente ela tem 11 livros publicados. Também
participa do evento Ana Fátima, formada em Letras Vernáculas e mestra em
crítica cultural pela Uneb, que tem poemas publicados no site da Fundação
Palmares (2010); Projeto Escritoras da Bahia (2015) e Projeto Pé de Poesia (Salvador,
2016).
A
escritora, publicitária e jornalista Renata Fernandes também estará na Flik.
Ela é conhecida pelo projeto literário “Encontro com o autor e suas
histórias”, que realiza em escolas de Salvador ao longo do ano. Dedicada a
escrever para crianças e adolescentes, lançou 9 livros infantis e criou o
projeto literário citado acima com objetivo de apresentar pessoalmente seus
livros nas escolas de uma maneira lúdica. Ela tem parcerias com mais de 70
escolas em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Espírito Santo, entre
outras cidades. Em 2016, ela abriu sua editora, a Letra A, que mantém parceria
com empresas como a Livraria Cultura e a Leiturinha.
A
Feira Literária acontecerá ao longo de todo o dia e a casa estará aberta ao
público. Além de contações de histórias o evento terá espaços reservados à
leitura e um estande que comercializará livros de diversos autores e editoras.
A curadoria desses livros foi feita por Emília Nuñez, que estará disponível
para apresentar as obras escolhidas e conversar sobre quais os critérios
importantes de serem considerados no momento da escolha de um livro infantil.
Contação
de histórias
Ana Fátima – contará a história “As tranças de
minha mãe”. O livro apresenta a visão do personagem Akin sobre a beleza e
carinho que o cabelo de sua mãe representa para ele, configurando momentos de
fantasia e admiração por sua ancestralidade negra. Emília Nuñez –
contará os livros da coleção “A TURMA DA JAQUINHA” que abordam temas
da primeira infância como mordidas, desfralde e calma. Renata Fernandes –
contará a história “Só o sabiá sabia onde o sapato subia”. Esta é uma
narrativa poética sobre as aventuras de um sapato que vai em busca das suas
coragens. Uma deliciosa aventura sobre autoconhecimento com uma pitada de humor
através de um delicioso jogo de trava-línguas para encantar os pequenos
leitores.
Lançamento
do livro “Farol”: Mabel Velloso –
“Uma reverência aos professores. O novo livro de Mabel Velloso, que será
lançado na II FLIK, faz uma homenagem aos educadores. Farol é uma
história poética, que emociona a todas as idades. Nela um pai brinca com os
filhos de “o que você vai ser quando crescer” e acaba se surpreendendo com a
resposta da filha. Com um final emocionante o livro encanta a criança e passa
uma mensagem positiva. Farol é um livro infantil que homenageia o professor,
numa história cheia de delicadeza, encantamento e descobertas”.
A interiorização é um dos objetivos estatutários da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB). Por isso, a meta da entidade é criar núcleos em todas as 19 microrregiões do estado. O primeiro deles será em Juazeiro-BA, município que foi visitado em julho pela presidente e assessor jurídico da Associação, Marinalva Nunes e Jorge Falcão Rios. Na ocasião, profissionais da educação presentes no encontro se colocaram à disposição para ficar à frente do Núcleo.
Um deles foi o professor aposentado pelo Estado da Bahia e pelo município de Juazeiro, João Régis, presidente da Associação dos Professores Aposentados e Pensionistas do Município de Juazeiro (APMJ). Segundo ele, “a ACEB chegou aos profissionais de educação como uma boa nova maravilhosa. A partir da criação do Núcleo dessa entidade aqui, em breve, poderemos lutar de forma mais organizada pelos interesses comuns dos profissionais de educação de toda a microrregião do baixo médio São Francisco, não só dos aposentados, mas também dos professores que estão na ativa”, declarou.
Outras professoras muito animadas com a chegada da ACEB em Juazeiro e que, juntamente com o professor João Régis, tocarão o Núcleo naquela região são as professoras aposentadas Joana D’arc de Almeida, do município de Abaré, e Normeide de Carvalho.
Em setembro, a presidente da ACEB, Marinalva Nunes, visitará Barreiras e outros municípios da região Oeste do Estado. “Juazeiro será o nosso ponto de partida, mas nosso projeto é apoiar nossos companheiros da educação espalhados por todo o estado em suas demandas comuns. Temos sido muito bem recebidos em nossas visitas ao interior e nossa expectativa em relação à interiorização da ACEB é a melhor possível”, concluiu.
A partir desta quinta-feira (22) até 27 de agosto acontece a maior competição de educação profissional do mundo, a WorldSkills, que neste ano será realizada em Kazan, na Rússia. Nesta edição, 1.600 jovens de 60 países vão competir por medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de excelência.
Com
delegação de 63 competidores em 56 ocupações, o Brasil tem um bom histórico na
competição, principalmente nos últimos anos. A melhor participação do país
aconteceu em 2015, na cidade de São Paulo. Na ocasião, os brasileiros
conquistaram 27 medalhas e o Brasil terminou na primeira colocação geral. Na
última edição, em 2017, o país se manteve no pódio (segundo lugar), com 15
medalhas.
Diretor geral do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Rafael
Lucchesi, pensa que o Brasil é um dos favoritos, mas destaca os padrões
educacionais e tecnológicos de outros países. “Primeiro é importante
salientar que o Brasil está competindo com países que têm renda per capita bem
maior que o brasileiro, sistemas educacionais superiores aos nossos e padrões
tecnológicos também maiores que os nossos. Feita essa primeira consideração, o
Brasil é um dos favoritos”, disse.
Lucchesi ressaltou que o SENAI é o principal
parceiro de educação profissional da Rússia, e que essa decisão veio do governo
russo.
“O SENAI foi contratado para treinar e
capacitar à delegação russa. A Rússia tem 4 mil escolas profissionalizantes. O
fato de o Brasil ter sido primeiro lugar na WorldSkills ajudou muito. Foi uma
decisão direta do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Uma das prioridades
dele é a educação profissional e o parceiro mundial da Rússia na área é o SENAI”,
afirmou o diretor.
Formato da competição
As provas de cada ocupação são disputadas em
quatro dias. Os competidores precisam demonstrar habilidades, individuais e
coletivas para responder aos desafios de suas ocupações dentro dos padrões
internacionais de qualidade.
Para atender todos os critérios da
competição, os participantes passam por um longo período de preparação.
“A preparação sempre é feita durante o
treinamento, mas quanto mais próximo do evento maior o tempo que nós dedicamos
para preparar o competidor para os dias do evento. Para isso, realizamos
simulados nos mesmos moldes de como será na competição. Na semana que antecede
o evento, é realizado um congresso técnico onde todos os detalhes da competição
são repassados pela equipe de coordenação do Brasil, além de treinamento
motivacional”, disse André Leopoldino de Souza, técnico de segurança
cibernética da delegação brasileira.
A rotina de treinamento dos participantes é
rigorosa, com treinos de 8h as 10h, de segunda a sábado.
“A preparação da delegação brasileira
começou oficialmente no dia 14 de janeiro deste ano e finalizou em agosto. Mas
antes disso cada competidor brasileiro passou por um rigoroso processo de
seleção que começou há dois anos. Em 2017, ocorreram as seletivas estaduais. Em
2018, os vencedores das seletivas estaduais participaram das seletivas
nacionais, nas quais os ganhadores formaram a delegação brasileira”,
concluiu o treinador.
A falta de professores na rede pública de ensino municipal de Simões Filho virou alvo do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o órgão e o prefeito Dinha Tolentino (MDB) estabeleceu que o município faça concurso público para preenchimento de 80 vagas. A escassez de profissionais de ensino na rede já é alvo de inquérito do MP-BA desde 2014.
De
acordo com o documento, que é de julho deste ano, a prefeitura não realiza
concursos para provimento de cargos efetivos há mais de 12 anos. Com isso, vem
utilizando, “de forma habitual e corriqueira”, de contratações temporárias para
funções permanentes, “em flagrante afronta aos princípios da moralidade,
impessoalidade, legalidade, isonomia e obrigatoriedade do concurso público”.
O MP-BA
determinou que o certame deve ser realizado, com nomeação e posse dos aprovados
até 20 de fevereiro de 2020. Caso isso não ocorra, o município terá de pagar
multa diária de R$ 1,5 mil.
Outro lado
Em nota, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que a gestão está se preparando para realização de concurso. No entanto, não informou qual a previsão de lançamento do edital. A TARDEquestionou à administração quantos professores estão contratados pelo município atualmente.
Segundo o
posicionamento, o quadro é composto por 997 profissionais, sendo que 707 são
efetivos. O número de contratações via Regime Especial de Direito
Administrativo (Reda) e estágios não foi informado.
Polêmica
Um tema que vem gerando divergência entre professores é o envio para a Câmara Municipal, pelo Executivo, de um projeto que acaba com as eleições para diretores de escolas. Discentes reclamam que isso já vem ocorrendo na prática, já que alguns nomes têm sido nomeados para os cargos pela prefeitura, e não por consulta à comunidade escolar. Para eles, inviabiliza a escolha democrática dos gestores e ainda submete o preenchimento dos postos a motivações políticas. A prefeitura negou. Disse que alguns diretores encerraram seus mandatos e ter mantido todos os que quiseram continuar. Ainda segundo a gestão, o objetivo é adotar um processo que “atenda a legislação em vigor e garanta a gestão democrática”. Representantes da APLB local foram procurados para comentar o assunto, mas não foram localizados.
Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019 poderão se preparar gratuitamente para o exame em Salvador e região metropolitana. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) iniciou nesta segunda-feira, 19, o segundo ciclo dos Aulões Enem 100%. As aulas serão realizadas pela manhã (9h às 12h) e à tarde (14h às 17h), até sexta-feira, 23, no auditório da SEC, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Haverá ainda transmissões ao vivo pelo Portal da Educação e redes sociais da Educação Bahia.
Ao todo,
160 unidades escolares serão contempladas pela atividade, abrangendo um total
de 6.400 alunos. A meta é ampliar as oportunidades de aprendizagem para
estudantes do 3º ano do Ensino Médio e da Educação Profissional.
Os aulões
vão envolver 320 estudantes por dia em escolas convidadas, pertencentes ao
Núcleo Territorial de Educação de Salvador (NTE 26). As próximas aulas estão
programadas para os períodos de 23 a 27 de setembro e de 7 a 11 de outubro.
As provas do Enem, em 2019, serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.
Ao iniciar uma conversa com a ACEB pelo WhatsApp, você autoriza o uso do seu número de telefone para fins de comunicação institucional.
A ACEB utilizará esse canal exclusivamente para fornecer informações relevantes sobre os direitos dos associados, como atualizações sobre o Piso do Magistério, Reclassificação, URV, Precatórios, Pensão, cursos de qualificação, eventos e demais ações voltadas à valorização da educação pública.
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