Estudantes já podem solicitar isenção da taxa de inscrição do Enem

Os estudantes da Rede Estadual de Ensino devem ficar atentos aos prazos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A solicitação da isenção da taxa de inscrição pode ser feita a partir desta segunda-feira (1/4) e segue até o dia 10 de abril. Os pedidos devem ser feitos pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para pedir a isenção, os estudantes devem informar o CPF, data de nascimento, endereço de e-mail e número de telefone. O resultado da solicitação será divulgado no dia 17 de abril, também na página do Inep. Caso a isenção seja negada, os participantes podem entrar com recurso.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 2019, serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. No período que antecede a prova, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) está mobilizando as escolas para que os estudantes participem ativamente do projeto ENEM 100%. Trata-se de uma ação estratégica, realizada em sua terceira edição, com o objetivo de orientar, mobilizar e fomentar a participação desses alunos no ENEM, cujas inscrições acontecem de 6 a 17 de maio.

O projeto ENEM 100% também envolve o fortalecimento das aprendizagens, por meio do Redijaê e dos Aulões de Revisão. Os aulões, previstos para serem realizados no auditório da SEC, no período de 15 de julho a 25 de outubro, nos turnos matutino e vespertino, visam ampliar as oportunidades de aprendizagens de competências cognitivas e socioemocionais dos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, com foco na melhoria do desempenho no ENEM. Já o Redijaê é uma ação para fortalecer a produção textual por meio da Sala de Aula Virtual (Google Classroom), com foco na melhoria da proficiência escrita dos estudantes. Os temas sugeridos nas redações do Redijaê deste ano são: “Direitos e deveres do cidadão no Brasil contemporâneo”; “O mundo do trabalho e as perspectivas de futuro”; e “Imigrações e a crise dos refugiados”.

Publicado originalmente em www.educacao.ba.gov.br

Ensino híbrido ganha espaço na educação básica

Liz Honorato Parente tem 8 anos e um conhecimento sobre pássaros de deixar os adultos boquiabertos. Reconhece alguns pelo formato do bico, tonalidade da penugem e até forma de voar. O estudo dessas aves é o tema da pesquisa individual que desenvolve na escola Lumiar, na região central de São Paulo, onde cursa o primeiro ciclo do ensino fundamental. Durante a aula, a garota recebe as orientações, mas toda a exploração é feita fora dos muros do colégio: tanto em vídeos e textos na internet como nos parques da capital.

Já comum no ensino superior, o ensino híbrido – modalidade de aprendizagem que combina ensino presencial e a distância (EAD) – tem ganhado cada vez mais espaço na educação básica. O crescimento é resultado dos avanços tecnológicos e, nas escolas de educação básica, surge principalmente como ferramenta para implementação da metodologia.

“A Lumiar reconhece o estudante em toda a sua potencialidade e organiza o currículo com atividades que o levam a desenvolver uma gama de competências fundamentais, como autonomia e responsabilidade”, diz Fabia Apolinario, gerente de implementação pedagógica. “Nesse aspecto, quando pensamos em ensino híbrido, criamos oportunidades para que essa criança ou adolescente possa coplanejar os objetivos de aprendizagem e as etapas de suas atividades.”

Para os especialistas, o formato é um amadurecimento de uma vocação já bem brasileira. “O Brasil tem uma tradição forte na questão da lição de casa, que já caracteriza uma atividade a distância. O que o modelo híbrido faz é incentivar um pouco mais isso, mas desta vez com atividades mais atrativas e com maior protagonismo das ações coletivas”, afirma João Mattar, vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. “Além disso, o ensino híbrido já é um aperitivo para quem, talvez, vá escolher um curso superior totalmente a distância. Não faz sentido deixar o aluno ficar até seus 17 anos em modelos totalmente presenciais.”

Para trabalhar o tema “cultura” com alunos de ensino médio no colégio Mary Ward, a professora de leitura e letramento Elaine Cristine Fernandes da Silva organizou a turma em grupos relacionados a tópicos como cultura popular, cultura erudita e cultura de massa e deu aos alunos a tarefa de buscar as referências, deixando os momentos em sala de aula para mediar o andamento dos trabalhos. Cada grupo produzirá um blog, que será visto e comentado pelos colegas. “Isso é metodologia ativa. O professor se torna um mediador e os alunos têm mais chance de, por meio da tecnologia, gerir o próprio aprendizado. Isso enriquece muito o repertório deles”, diz a educadora.

Um dos pioneiros no uso do ensino híbrido no ensino fundamental, o colégio Dante Alighieri tem até um case sobre o assunto. Em 2009, quando o surto de H1N1 obrigou muitas escolas a suspender as aulas, a escola manteve a aplicação do conteúdo pela plataforma online. Por uma questão curricular, a coordenação também marcou aulas de reposição in loco. “Mas, quando no meio tempo a Diretoria Regional de Educação viu os relatórios da produção dos alunos online, liberou o Dante para cancelar as presenciais, pois o currículo estava em dia. A partir disso, passamos a respeitar mais a plataforma e ampliar seu uso”, conta a diretora, Valdenice Minatel.

Formação de professores. Para que o uso do ensino híbrido na educação básica ganhe escala é preciso não apenas investir nas ferramentas, mas também na formação dos professores que vão administrá-las. A Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) oferece uma oficina quinzenal gratuita e online para ensinar o uso de metodologias ativas a professores das redes pública e privada. “Explicamos como usar as plataformas e pedimos que os professores tragam casos concretos que têm em sala de aula para trabalhamos propostas juntos”, explica Alan Cordeiro Fagundes, responsável pela atividade.

Outras instituições oferecem a própria estruturação de uma disciplina para o formato híbrido. A CS Plus, startup criada pela escola de programação e robótica Super Geeks, auxilia a instalar o ensino de Ciência da Computação nas escolas. “Instalamos nossa plataforma, treinamos os professores e oferecemos suporte no dia a dia para que possam trabalhar programação sem a necessidade de serem programador seniores”, explica Marco Giroto, fundador da Supergeeks.

Uma das escolas atendidas é o Colégio CEM, em Concórdia, a 466 km de Florianópolis. A escola transformou Ciência da Computação em disciplina obrigatória da pré-escola ao ensino médio. “Várias outras escolas estão no procurando, até porque cultura digital é uma das competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).”

Publicado originalmente no site do Estadão.

Chamada para ações de educação em direitos humanos

Instituições de ensino e organizações da sociedade civil podem participar com seus trabalhos destinados na promoção ao direito da educação, convivência na escola, paz, liberdade, inclusão e direitos humanos na terceira edição do Prêmio Internacional de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero. A iniciativa, promovida pela Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) e pela Fundação SM, com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). As inscrições podem ser feitas até 07 de maio.

São duas categorias: educação formal (instituições de ensino) e educação não formal (organizações da sociedade civil). Um júri formado por especialistas na área de educação em direitos humanos escolherá duas experiências vencedoras por categoria. A etapa seguinte, de caráter internacional, deverá ocorrer até setembro, quando serão escolhidos dois finalistas em nível ibero-americano em ambas as categorias.

Os premiados receberão US$ 5 mil para investir nas iniciativas apresentadas no concurso. A entrega do prêmio está prevista para ocorrer no último trimestre do ano.

A premiação homenageia Óscar Arnulfo Romero, sacerdote de El Salvador e figura importante para a defesa dos direitos humanos em seu país durante a década de 80. Na primeira edição do evento, ocorrida em 2015, o Brasil venceu o prêmio com o projeto Mulheres Inspiradoras, coordenado pela professora Gina Vieira Pontes. O objetivo principal do projeto era estimular o interesse dos alunos pela leitura e escrita por meio da análise das obras escritas por mulheres. Os temas abordados eram a violência, o racismo, o protagonismo e advocacy, a diversidade, a igualdade de gênero ou a representação feminina.

Acesse aqui: https://goo.gl/C3HNej

Publicado originalmente no site www.setor3.com.br

Confira os cursos de Educação a Distância com mais chances de emprego

Diante dos primeiros sinais de recuperação da economia, muita gente quer retomar o tempo perdido e conquistar uma vaga com um salário mais alto no mercado de trabalho. E a aposta de muitos tem sido o ensino a distância, principalmente, pela flexibilidade de horário, já que muitas vezes é preciso conciliar trabalho e estudo.

Nos últimos anos, o curso de Administração vem se destacando nos quesitos empregabilidade e interesse de alunos, segundo levantamento “Concluintes do Ensino Superior, Empregabilidade e Estoque”, realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com a Educa Insights, realizado entre 2010 e 2015. Tendência que ainda se mantém segundo o diretor acadêmico das Faculdades Promove e Kennedy e reitor do UniSant’Anna, Natanael Átilas Alevas.

“Os cursos são sazonais. A casa dez anos isso muda muito. O que está em alta vai depender da demanda do mercado, do cenário político e econômico. Alguns cursos vão aparecendo e outros vão se transformando. Hoje o que a gente vê é um aumento na procura de cursos de gestão, como Administração, e também por cursos de Educação Física, Fisioterapia e saúde de uma forma geral. Há procura também por Direito e Gastronomia. A demanda por engenharias, por exemplo, caiu bastante”.

Ele alerta porém que a pessoa precisa saber o seu perfil para depois escolher o curso com o qual melhor se identifica, seja na área de gestão, saúde ou qualquer outra. “Outro ponto que a gente percebe em relação à empregabilidade é que o emprego é mais fácil para quem tem curso superior”.

No caso das Faculdades Promove e Kennedy, Alevas destaca que a modalidade é semi-presencial. Dessa forma, o aluno, pelo menos duas vezes na semana, tem aula presencial. A escolha crescente pela modalidade, segundo ele, é que os cursos são 50% mais baratos que os presenciais. E geralmente, os alunos do EAD são mais velhos e estão em busca de uma segunda graduação, de acordo com Alevas.

Números do EAD

Dados do último Censo da Educação Superior, divulgado em 2018, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revelam que um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda a distância.

Segundo os dados do censo, as matrículas em EAD cresceram 17,6% de 2016 para 2017. Os estudantes de educação a distância (EaD) chegaram a quase 1,8 milhão em 2017 – o equivalente a 21,2% do total de matrículas em todo o ensino superior.

O número de cursos no país também aumentou, de 2016 para 2017, passando de 1.662 para 2.108, o que representa aumento de 26,8% – maior crescimento desde 2009, quando o país passou dos 647 cursos registrados até 2008 para 844 cursos.

Fonte: Agência Brasil

Publicado originalmente no site Hoje em Dia

Abertas as inscrições para o Prêmio Educador Nota 10

As inscrições para o Prêmio Educador Nota 10, maior e mais importante prêmio de educação básica no Brasil, foram abertas nessa segunda-feira (1º). Profissionais de educação básica da rede pública podem se inscrever pelo site até dia 27 de maio.

O prêmio é aberto a projetos inovadores na educação básica. Nesse ano, a novidade é a inclusão de novos componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular, como artes, educação física, filosofia, língua estrangeira e sociologia no ensino médio.

Serão 50 finalistas, analisados por uma comissão. Dez vencedores são selecionados como finalistas e um deles ganha o prêmio de Educador do Ano. Cada um dos finalistas ganha um vale-presente de R$ 15 mil e o Educador do Ano recebe R$ 30 mil. As escolas vencedoras também recebem uma verba para celebrar a premiação.

O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 pela Fundação Victor Civita. O objetivo é reconhecer professores do ensino infantil e médio e gestores escolas de escolas de todo o país. O prêmio tem o apoio da Nova Escola, Instituto Rodrigo Mendes e Unicef, e o patrocínio da Fundação Lemann e SOMOS Educação.

Leia o regulamento completo da premiação: 
https://premioeducadornota10.org/

Publicado originalmente no site http://www.educacao.sp.gov.br

Venha para a ACEB!

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) tem desempenhado um papel importante na defesa da educação, do esporte e da cultura em nosso Estado. Para conhecer as ações, a missão e os objetivos desta entidade, que completa 15 anos em 2019, você pode acessar nossa Página na Internet (www.acebqualifica.org.br). Para garantir a continuidade de todos os nossos projetos, precisamos ampliar as filiações em, pelo menos, 500 pessoas que não estejam ligadas ao Funcionalismo Público Estadual. Se você entende a relevância do nosso pleito, além de filiar-se, convide também seus amigos, familiares e colegas de trabalho para aderir à ACEB. A inscrição é online e a contribuição mensal é de apenas 1% do salário mínimo, ou seja, R$ 9,98 por mês.

ACEB e VOCÊ: muitos objetivos para vencer!

“Educação que Transforma”: ACEB apresenta Campanha a professores do Colégio Estadual Rafael Serravalle

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) apresentou as bases da Campanha “Educação que Transforma: por uma Bahia Melhor” lançada no mês passado ao Colégio Estadual Rafael Serravalle, na Pituba, em Salvador.

Outras unidades escolares também serão contempladas nas próximas semanas. O objetivo da Associação é discutir com professores os pilares que precisam ser construídos para melhorar os índices da educação no estado.

Para saber mais sobre a campanha, acesse este link: https://acebqualifica.org.br/aceb-adere-ao-movimento-pela-elevacao-do-ideb-na-bahia/

Marcelo Ramos participou de transmissão ao vivo de jogo decisivo para o Bahia

O ex-artilheiro do Bahia, Marcelo Ramos, vice-presidente da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB), participou da transmissão ao vivo do Jogo do Bahia na última quinta-feira contra o Atlético de Alagoinhas, diretamene da Arena Fonte Nova pela nova Rádio transmitida pelo site e aplicativo do Clube.

O jogo foi decisivo para o Esquadrão de Aço, que venceu por 3×0 a primeira partida da semifinal do Campeonato Baiano. O app BBMP pode ser baixado de qualquer celular. Mais informações estão disponíveis no site www.esporteclubebahia.com.br.

ACEB defende presença de psicopedagogo(a) nas unidades escolares da Bahia

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) se solidariza com as famílias das vítimas da tragédia na Escola de Suzano (SP) e reitera sua defesa pela presença de um(a) psicopedagogo(a) em cada unidade escolar, no âmbito da Campanha “Educação que Transforma: por uma Bahia Melhor”. Embora certos fatos não possam ser evitados (dificilmente alguém poderia prever ou evitar o ocorrido no Colégio Raul Brasil), não há dúvidas de que a atuação de um(a) psicopedagogo tem o potencial de prevenir e tratar problemas relacionados ao desenvolvimento intelectual, cognitivo, social e psicológico dos estudantes. Para conhecer melhor a base da nossa campanha, acesse este link.