Confederação propõe greve dos trabalhadores em educação do Brasil

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está propondo paralisação geral da categoria para o próximo dia 15 de maio. A decisão foi tomada durante a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que este ano ocorre entre os dias 22 e 29. A CNTE reúne em sua base mais de 4 milhões de trabalhadores, entre professores e técnicos educacionais em todo o país.

“Nós, enquanto conselho da CNTE, decidimos uma paralisação geral da educação para o dia 15 de maio, com uma espécie de convite não só para a educação, como também para as centrais sindicais e movimentos sociais, para que a gente possa construir uma greve geral no país. Principalmente contra essa ‘reforma’ da Previdência que visa tirar direitos dos trabalhadores e acabar com a aposentadoria”, explica Gilmar Soares Ferreira, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE.

Realizada há 20 anos, em 2019 a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública se mobiliza contra os ataques que o setor tem sofrido nos últimos tempos. Segundo Gilmar Ferreira, o objetivo é estimular a reflexão sobre o direito à educação como forma de garantir melhores condições de vida para as famílias com filhos na escola pública. A mobilização deste ano aborda os temas da mercantilização da escola, a militarização, a valorização profissional, e a oferta de educação gratuita no ensino infantil, fundamental e médio.

Para dirigente da CNTE, o momento é de mobilização da categoria para enfrentar os retrocessos propostos pelo governo de Jair Bolsonaro. “É um início de governo desastroso. Em que pese que já tínhamos essa leitura (…) Temos um setor conservador dentro da própria educação que vai de encontro ao discurso de escola sem partido, lei da mordaça e tudo mais. Já sabíamos que esse governo tinha um projeto que vai favorecer o fundamentalismo religioso nas escolas e a mercantilização”, afirma.

Privatização do ensino

Gilmar Ferreira acusa o governo de querer acabar com os projetos que vinham sendo implementados na área de ensino, e cita como exemplo o Plano Nacional de Educação (PNE), que foi amplamente debatido pela sociedade. “E o que eles vão fazer? Vão entregar para o mercado rentista, que quer colocar a educação na bolsa de valores, que quer vender produtos, vender software, vender apostila.”

Ele enfatiza que está em curso a abertura da escola para a iniciativa privada, e que a parcela da população brasileira que consegue uma escola pública – ainda que nem sempre com a qualidade desejada – agora terá ainda mais dificuldade. O secretário da CNTE também crítica as propostas de Bolsonaro de ampliar o número de escolas militares e regularizar o ensino domiciliar.

“A militarização das escolas é uma forma do governo impedir a formação política dos jovens, porque é isso que eles não querem”, afirma, e lembra declaração recente de Bolsonaro dizendo que jovens não devem se interessar por política. “Engraçado é que a família toda dele sobrevive da política, né?”

Sobre o ensino domiciliar, avalia que a intenção de fundo tem relação com a ideia da política de voucher na educação, na qual o governo repassa recurso financeiro para a família escolher a escola privada do filho. “Isso é a privatização do ensino, é quebrar a espinha dorsal da educação pública brasileira.”

Publicado originalmente no site www.redebrasilatual.com.br


Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa 2019 recebe inscrições

A edição de 2019 da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro” está com inscrições abertas até o dia 30 de abril. A participação é gratuita e o cadastro dos estudantes deve ser feito pelos professores.

A Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa é voltada para estudantes de escolas públicas estaduais e municipais, do 5º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio.

A inscrição só pode ser realizada pelos professores se as Secretarias de Educação (municipais ou estaduais) as quais suas escolas se vinculam estejam cadastradas no portal do projeto Escrevendo o Futuro (site de inscrição da Olimpíada).

A Olimpíada

Com o tema “O lugar onde vivo” e tendo como homenageada a escritora Conceição Evaristo, a 6ª edição da Olimpíada contará com cinco gêneros literários a serem trabalhados com os participantes:

  • Poema: 5º ano
  • Memórias Literárias: 6º e 7º anos
  • Crônica: 8º e 9º anos
  • Documentário: 1º e 2º anos do ensino médio
  • Artigo de Opinião: 3º ano do ensino médio

Além dos textos dos estudantes, os professores também produzirão material para a competição: o Relato de Prática. O relato dos educadores terá que descrever as descobertas, aprendizado, dificuldades e desafios do treinamento dos participantes.

A partir da metodologia disponível no portal do projeto Escrevendo o Futuro, sob coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), os professores farão oficinas de texto com os seus alunos, respeitando os gêneros de cada série escolar. Ao fim das oficinas, as escolas terão que enviar o material produzido para a Comissão Julgadora até 19 de agosto.  

Premiação

As etapas municipais e estaduais selecionarão 569 estudantes e 443 professores semifinalistas. Já a etapa regional contará com cinco encontros (um para cada categoria da competição), fase que selecionará 173 alunos e 135 educadores para a final.

A final da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa está prevista para dezembro, na qual serão anunciados os 32 estudantes vencedores. Os ganhadores da competição serão premiados com viagens culturais e acervo literário para as bibliotecas de suas escolas, enquanto os professores terão imersão pedagógica internacional como premiação.

Mais informações no portal Escrevendo o Futuro

Publicado originalmente no site www.brasilescola.org.br

ACEB participa de debate sobre a educação no Brasil

Representantes da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) vão participar do Debate “Uma Nova Educação para o Brasil”, que será realizada nesta quarta-feira (24), das 14h às 18h, na sede da Academia de Letras da Bahia. “Precisamos apresentar nossas ideias também para quem pensa diferente de nós, pois só assim teremos um debate rico”, declarou a presidente da Aceb, Marinalva Nunes.

No início deste ano, a entidade lançou a campanha “Educação que Transforma: por uma Bahia Melhor”, cujo objetivo é contribuir para a elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Estado. “Os pilares da nossa campanha podem ajudar não só a Bahia, mas também o país a melhorar seus resultados em educação”, pontuou Marinalva.

O debate de hoje é uma realização conjunta da Academia de Letras da Bahia com a Academia Baiana de Educação, a Academia de Ciências da Bahia, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, a Associação Baiana de Imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil/Bahia, a Academia de Letras Jurídicas, a Federação das Indústrias, a Federação do Comércio, a Academia de Letras e Artes de Salvador, o Grupo Kirimure e o Programa Saúde no AR.


Estado dialoga com instituições de ensino superior para fortalecimento da Educação Básica

A Secretaria da Educação do Estado apresentou o plano de governo para a Educação aos reitores e representantes das universidades estaduais e federais, além dos institutos de Ensino Superior, nesta terça-feira (9). Na atividade, ocorrida na reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador, houve um alinhamento de parceria para que as instituições de Ensino Superior possam desenvolver um trabalho colaborativo na rede estadual de ensino focado no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, destacou o papel das instituições de Ensino Superior no fortalecimento da Educação Básica. “Neste momento, nos cabe refletir sobre o papel e a crença do Ensino Superior público. É muito bom ouvir de todas as universidades aqui representadas que estão dispostas a fazer uma parceria. E é isso que nós queremos, entendendo que temos um projeto de Educação, um programa de governo, um plano estadual, um Plano Plurianual (PPA), que são documentos norteadores da Educação. Mas é claro que a capacidade intelectual das universidades e a sua proficiência serão fundamentais neste processo de qualificação da Educação da Bahia”, afirmou.

O secretário também frisou a importância de parceria com instituições públicas, privadas e do regime de colaboração com os municípios. “Nós entendemos que não se faz políticas públicas sozinho. Precisamos de diversos parceiros, como as prefeituras no regime de colaboração, para fortalecer em conjunto o processo de formação dos professores das redes municipais. A Educação é uma área que exige tempo de maturação, de construção e, naturalmente, de resultados. Trabalhamos em uma perspectiva de médio e longo prazos, pois indicadores não se resolvem de uma hora para outra. Mas precisamos iniciar e temos a clareza do nosso papel da estrutura da rede estadual de professores, de coordenadores pedagógicos e de toda a equipe da Secretaria da Educação e de outras secretarias, como a de Ciências e Tecnologia”, disse.

O reitor da Ufba, João Carlos Sales, falou que o encontro representou a união de esforços para melhorar a educação. “Demos um passo importante de colaboração de nossas instituições públicas, visando a qualidade do ensino, o desenvolvimento tecnológico, a pesquisa e as atividades de extensão, que são tão características das instituições de natureza pública. Ao mesmo tempo, considero que estamos avançando para que a Bahia tenha um protagonismo que merece no cenário nacional. E no momento em que todos parecem viver no signo da competição, estabelecemos que a nossa medida é a da colaboração e, sendo assim, as vozes serão ouvidas e estamos todos aqui bem preparados para o investimento público necessário para a nossa resistência em tempos difíceis”.

O reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Evandro Silva, que é presidente do Fórum dos Reitores das Universidades Estaduais do Estado da Bahia, também considerou este um momento histórico. “Esta parceria é importante para que possamos produzir uma resposta em termos de Educação Básica. Acredito que temos todas as condições para produzirmos conjuntamente, um exercício de aproximação entre a Educação Básica e o Ensino Superior”.

Além da Ufba e da Uefs, estavam representadas as universidades federais do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Oeste da Bahia (Ufol), do Sul da Bahia (UFSB) e do Vale do São Francisco (Univasf), além da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e das universidade estaduais do Sudoeste da Bahia (Uesb), da Bahia (Uneb) e de Santa Cruz (Uesc), assim como os institutos federais da Bahia (Ifba) e Baiano (IFBaiano).

Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado

Publicado originalmente no site www.ba.gov.br

Projeto ensinará conteúdo através da música nas escolas municipais de Salvador

Ainda em meio às comemorações pelos 470 anos de fundação, a Cidade da Música pela Unesco vai utilizar a vocação rítmica para reforçar ainda mais o aprendizado nas escolas municipais. Salvador passa a ter o projeto “Música na Escola”, desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed). O lançamento da iniciativa foi realizado na última sexta-feira (12), no Parque na Cidade, pelo prefeito ACM Neto e pelo secretário da Smed, Bruno Barral, dentre outras autoridades municipais e grupos de escolas da rede municipal de ensino.

A animação foi tão grande que o próprio prefeito assistiu as apresentações musicais ao lado dos estudantes. Ele salientou que a iniciativa é muito importante por aliar a música, que é um dos principais elementos da cultura e do povo da cidade, com a educação.

“É uma forma muito fácil de ensinar História, Matemática, Português e Ciências, conseguindo transmitir esse conteúdo, que pode ser um pouquinho maçante, de forma lúdica. Além disso, é um convite para as crianças apreciarem cada vez mais a música”, afirmou ACM Neto.

Produzida em parceria com a Associação Pracatum Ação Social (APAS), a ação integra o Programa Nossa Rede, que, entre outras iniciativas, é responsável pela construção dos cadernos pedagógicos, elaborados com a participação dos professores.

Produção – Para o “Música na Escola” foram criadas músicas inéditas ou adaptadas do cancioneiro popular com relação direta com as sequências didáticas dos cadernos pedagógicos de Língua Portuguesa e Matemática, do 1º ao 5º ano, do Programa Nossa Rede. “É um projeto construído especificamente para nossas escolas municipais e que leva para a sala de aula mais um recurso de apoio à aprendizagem. A música é um instrumento forte na memorização e compreensão de conteúdos, ao mesmo tempo que torna a aula mais dinâmica”, explicou o secretário municipal da Educação, Bruno Barral.

Um exemplo do trabalho desenvolvido é a música “Rótulo Colado”, criada para a sequência didática “Valor nutricional dos alimentos”, que trabalha comparação de medidas do sistema métrico decimal, uso da proporcionalidade, interpretação de informações organizadas em tabelas de valor nutricional. Gravada pela artista Katê, a música será trabalhada com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais).

Para construir as músicas, a Pracatum montou uma equipe multidisciplinar composta por arte-educadores, pedagogos e músicos. O trabalho foi realizado em articulação com o Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) e acompanhado pela Diretoria Pedagógica (Dipe) da Smed. A criação envolveu pesquisa de ritmos, a associação com os temas tratados, bem como a produção de uma série de sugestões pedagógicas para serem trabalhadas em sala de aula. “São músicas que trazem elementos pedagógicos, que têm um arranjo e sonoridade de músicas baianas e, especificamente, do universo de Salvador”, afirma a diretora pedagógica da Smed, Joelice Braga.

No total, são 60 músicas: doze para cada ano do Ensino Fundamental I. Participaram das gravações 65 músicos baianos: Adelmo Casé, Alexandre Leão, Aloísio Menezes, Amanda Santiago, Arnaldo Antunes, Banda De Boca, Betho Wilson, Buk Jones, Bule Bule e Roberto Mendes, Capitão Corisco, Carla Cristina, Carla Lis Banda Didá, Carla Visi, Carlinhos Marques, Claudia Cunha, Claudia Leite, Daniela Mercury, Danny Nascimento, Dão, Deco Simões e Karina De Faria, Denny Denan, Edu Casanova, Felipe Escandurras, Flávio Renegado, Gerônimo, Gilberto Gil, Gilmelândia, Jackson Costa e Vanessa Borges, Janaína Carvalho E Sandra Simões, João Sereno, Ju Moraes, Juliana Ribeiro, Katê, Kekedy, Larissa Luz, Lazzo Matumbi, Levi Lima, Lucas Di Fiori, Luiz Caldas, Magary Lord, Márcia Freire, Márcia Short, Márcio Vitor, Margareth Menezes E Menino Sinho, Mari Antunes, Middah Borges, Nadjane Souza, Pierre Onassis, Raimundo Sodré, Ray Gouveia, Reinaldo Nascimento, Ricardo Chaves, Robson Morais, Sarajane, Saulo Fernandes e Ana Clara, Shido, Tito Bahiense, Tonho Matéria e Vina Calmon.

Outro detalhe do projeto é um material descritivo de ritmos pesquisados e utilizados na construção das músicas. Em “O ás vale 1”, gravada por Ricardo Chaves e que compõe uma das sequências didáticas do 2º ano, foram utilizados os ritmos tucaia com galope e sambaê, ambos originários do samba duro, surgidos nos anos 90. “Todo esse material é muito interessante, porque auxilia na produção do conhecimento, atua nas competências cognitivas e habilidades dos alunos, de maneira criativa. Utilizamos um método que se baseia na cultura popular e afro-baiana. Isso é um diferencial”, explica a diretora-executiva da Pracatum, Selma Calabrich.

Nossa Rede – O programa Nossa Rede, lançado em 2015, é uma ação da Prefeitura que visa melhorar a qualidade da educação pública municipal e tem por objetivos a elaboração das novas diretrizes curriculares da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O processo de criação contou com o apoio de parceiros como a Avante, Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP) e a Pracatum.

O modo como o Nossa Rede foi construído é pioneiro na educação pública brasileira. Com foco na participação e criação colaborativa, o novo material pedagógico foi elaborado dentro de uma visão de respeito aos valores das identidades culturais de Salvador e suas peculiaridades.

Para a construção do projeto, mais de quatro mil professores participaram dos Grupos de Trabalho realizados nas dez Gerências Regionais, e os demais colaboraram via Grupos de Trabalhos Regionais ou através de uma Plataforma Virtual.

Publicado originalmente no site www.educacao.salvador.ba.gov.br

28 de abril é o Dia Mundial da Educação

Você sabia que 28 de abril é o Dia Mundial da Educação? A data foi escolhida durante o Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, no Senegal, no ano de 2000. No Fórum, através da Declaração de Dakar, ficou estabelecido o compromisso dos países signatários de levar a educação básica a todas as crianças e jovens. E o Brasil também assinou esta declaração.

Inspirada no lema “No one left behind”, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS (ONU), a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, criou a campanha #Nem1PraTras. A proposta é realizar uma grande mobilização (presencial e virtual) e engajar a sociedade para os desafios mais relevantes sobre educação no Brasil.

O foco da campanha está nas juventudes em situação de vulnerabilidade social e educacional. Jovens que estão ficando ou que ficaram para trás, seja pela falta de condições de permanência na escola, a dificuldade de estudar ou ainda por ausência de políticas públicas que impedem ou retardam seu aprendizado.

“Todos nós podemos fazer a nossa parte para não deixar nenhuma criança, jovem ou adulto sem o direito à Educação. A partir do chamamento #Nem1PraTras, e das ações que realizamos na Fundação Roberto Marinho e no Futura, precisamos lembrar e trabalhar juntos para a garantir este direito, e que também não podemos deixar #Nem1SemEscola, #Nem1SemProfessor, #Nem1SemAprender, e por aí vai”, reforça João Alegria, Gerente Geral do Futura.

A ideia é propor alianças e fortalecer o debate com estudantes, professores e profissionais de educação para que todos e todas possam produzir conteúdo e opinar sobre os temas abordados na campanha. “A gente está começando uma mobilização urgente, importante e fundamental para a sociedade brasileira. Todo mundo precisa falar sobre educação. Não existe uma sociedade que tenha alcançado bons níveis de cidadania, sem um trabalho efetivo em educação.”, ressalta a jornalista Luciana Barreto, editora da campanha.

As mobilizações pelo Dia da Educação #Nem1PraTras acontecem em todo o país. Organizações públicas, privadas e do terceiro setor em todo o Brasil podem integrar a iniciativa, mobilizando mais redes e realizando atividades em seus territórios de atuação.

Até o momento, mais de 30 instituições já aderiram ao convite e se tornaram parceiras do movimento: Associação AlfaSol, Associação Nova Escola, Beenoculus S.A., C-Brand, CENPEC, Cidade Escola Aprendiz, CIEB – Centro de Inovação para a Educação Brasileira, Comunidade Educativa CEDAC, Comunitas, Consed, Conviva Educação, Fundação Bradesco, Fundação Cesgranrio, Fundação Lemann, Fundação SM, Fundação Tide Setubal, Fundação Volkswagen, GIFE

Grupo Godoi, Instituto Ayrton Senna, Instituto GRPCOM, Instituto Natura, Itaú Social, Movimento pela Base, Museu de Arte do Rio (MAR), Oi Futuro, Prosas, Rede Conhecimento Social, SBCOACHING Social, Todos Pela Educação e TV Globo Undime.

Ações

  1. Boletins diários

Durante os meses de março e abril, você acompanha informativos com dados sobre a Educação e mais detalhes sobre a campanha nas telas do Futura. Na TV, os boletins vão ao ar todos os dias ao longo da programação e também nas redes sociais. A playlist completa está disponível em Dia da Educação no Youtube.

  1. Como a Educação mudou a sua vida? Envie o seu depoimento!

A educação é capaz de transformar vidas. Acreditamos que só através da Educação é possível dar oportunidades iguais a quem a vida deu caminhos diferentes. Conte para a gente a sua história! Qual a sua memória sobre os tempos de escola? E aquele(a) professor(a) que fez diferença na formação/carreira?

Poste um vídeo nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) usando as hashtags #Nem1PrasTras e #DiadaEducacao ou envie seu vídeo para o nosso WhatsApp: 21 99416-6489. As melhores histórias serão postadas no Twitter do Futura.

  1. Programação especial na TV

No dia 28 de abril, o Futura dedicará 24 horas de programação exclusiva sobre Educação, com vídeos, reportagens, documentários, programas de entrevistas, animações e curtas.

  1. Site

No site www.diadaeducacao.org, você pode acompanhar mais sobre a campanha e conferir todas as novidades.

Educação Brasileira: quais os desafios?

Alfabetização

No Brasil, a cada 100 crianças, somente 53,7% sabe ler aos 8 ou 9 anos. Nossas crianças e jovens têm o direito de aprender no tempo certo. Isso é garantir a Educação de qualidade para todos sem deixar nenhum para trás.

Evasão Escolar

Outra questão preocupante é a evasão escolar. 24,1% das crianças não concluem o ensino fundamental até os 16 anos. Ou seja, quase ¼ das crianças e quase metade dos jovens do país não possuem diploma do ensino fundamental.

Em se tratando do Ensino Médio, o dado é ainda mais preocupante. 40,8% dos jovens não concluem o ensino médio até os 19 anos. Ou seja, quase metade dos jovens de todo Brasil.

Redução de matrículas

O desafio é imenso. De acordo Censo Escolar 2018, as matrículas nas escolas públicas brasileiras vêm caindo desde 2014 e o maior motivo de preocupação é o Ensino Médio. Nos últimos 5 anos, foram menos 591 mil jovens matriculados, representando uma queda de 7%.

Hoje, 900 mil jovens brasileiros com idades entre 15 e 17 anos estão fora da escola, e dos 48,5 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos, 35% só trabalham e não estudam e 23% não estudam nem trabalham (Pnad Contínua 2017 – IBGE)

Como você pode participar?

Fale mais sobre Educação!

Na sala de aula, no bar, no encontro dos amigos, no almoço de domingo, com os parentes, no WhatsApp. Muito além da escola, discutir educação tem que fazer parte do nosso dia a dia.

Fique bem informado!

Acompanhe nossos boletins semanais com as últimas informações sobre Educação no Brasil. Na TV, no Facebook, Twitter ou no nosso canal do Youtube.

Faça parte: qual a sua história com Educação?

Qual a sua memória sobre os tempos de escola? Todo mundo tem um(a) professor(a) que fez diferença na formação/carreira. Conta para gente usando as hashtags #Nem1PraTras e #DiaDaEducacao

Publicado originalmente no site www.futura.org.br

O que (não) fazer no Dia do índio

Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar.

O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. “O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, ‘brancos’”, diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.

Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:

  1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.

Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. “Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea”, explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.

  1. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens.

Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.

  1. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14.

Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.

  1. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola.

A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.

  1. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas.

“Oca” é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.

  1. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas.

Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?

Consultoria:
– Maria do Socorro de Oliveira, coordenadora de Educação Escolar Indígena d a Sec. De Educação do estado do Acre. E Majoí Gongora, Antropóloga do programa de Povos Indígenas do Brasil do Instituto Socioambiental.

Publicado no site www.revistapontocom.org.br

Conheça os pilares da nossa Campanha!

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) teve a sua origem na luta em defesa da educação, da cultura e do esporte como aliados da pedagogia em seu sentido amplo. Recentemente, estimulada pela decisão do Governo do Estado em fazer da educação o mote principal do segundo mandato do Governador Rui Costa, lançamos a Campanha “Educação que Transforma: por uma Bahia Melhor”, em defesa da educação pública de qualidade e da elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Estado. Conheça os pilares da campanha:

Qualificação e formação classista de professores, trabalhadores e gestores em educação – A fim de incentivar a formação continuada desses profissionais, tão importantes para o alcance dos resultados em educação almejados por todos nós, a ACEB executa, há 15 anos, um programa de formação continuada, com viés classista, através de cursos de qualificação em parceria com renomadas instituições de educação no estado. Acompanhamos as iniciativas adotadas pelo Governo voltadas para a educação continuada, mas acreditamos que novas ações precisam ser implementadas para o aprimoramento dos Recursos Humanos em Educação na Bahia;

Melhoria da infraestrutura das Escolas – As unidades escolares da Bahia precisam de laboratórios que atendam as atividades práticas complementares para o ensino das ciências naturais; bibliotecas organizadas; quadras de esporte (inclusive cobertas); espaços de convivência que estimulem a interação e a criatividade; computadores e demais equipamentos tecnológicos em número suficiente para atender à demanda de cada unidade escolar; acesso à internet rápida; rampas, corrimões e outras formas de adaptação para pessoas com necessidades especiais. Isso sem falar em itens básicos que, infelizmente, ainda faltam em alguns espaços escolares, tais como banheiros com adaptações para cadeirantes e cantinas funcionais. Em algumas escolas faltam água potável e materiais de uso contínuo, desde material esportivo para as aulas de educação física a material administrativo para uso do corpo docente e discente. Há, ainda, escolas que precisam de reformas urgentes nos telhados, pintura, substituição de portões e itens de segurança, como a instalação de câmeras.

Mais investimentos em Educação Integral – A Constituição Federal (art.205º) e a LDB 9394/96 (art.2º) determinam que o propósito da educação é “o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho”. Com essa base, a ACEB compreende a educação integral como aquela que contempla os diversos aspectos do desenvolvimento humano na esfera individual e na vida em sociedade, abrangendo as dimensões cognitiva, afetiva, social, política, cultural, física, ética e estética. Nesse contexto, há de se considerar a dimensão tempo, relacionada à ampliação da jornada escolar, e a dimensão espaço, referida aos territórios educativos, cujo polo catalisador é a escola, mas que compreendem também outros espaços e equipamentos socioculturais da comunidade ou da cidade. Nesses termos, a organização da escola em tempo diurno precisa viabilizar o desenvolvimento de um projeto educativo de currículo integrado. O incremento das escolas de tempo integral é, cada vez mais, uma necessidade social, não uma opção. Assim como os níveis de ensino articulados e integrados aos entes federativos.

Incremento dos institutos profissionais de educação – O Governo do Estado da Bahia precisa ampliar a inserção cidadã dos nossos jovens na vida social e no mundo do trabalho. Sabemos que a Rede Estadual de Educação Profissional e Tecnológica conta com 33 Centros Territoriais de Educação Profissional, 38 Centros Estaduais de Educação Profissional e 92 unidades escolares de Ensino Médio que também ofertam cursos de Educação Profissional e Tecnológica, abrangendo 121 municípios. Porém, considerando que o Estado possui 417 municípios e que o desemprego entre os jovens é superior ao dobro da taxa geral, segundo o IBGE, defendemos a ampliação e a democratização do acesso à educação profissional por meio de cursos técnicos de nível superior e de cursos de formação inicial e continuada, públicos e gratuitos e, ainda, um número maior de cursos que assegurem a escolaridade aos que não puderam efetuar os estudos na idade regular.

Reorganização das escolas – Para atender a demandas frequentes e urgentes das comunidades escolares do estado, uma reorganização da estrutura de funcionamento das escolas faz-se necessária. É preciso rever questões como o número máximo de alunos por sala (neste quesito, menos é mais) e melhorar a interação família-escola-comunidade, por meio de projetos específicos que tragam resultados práticos. Além disso, a nomeação de um(a) coordenador(a) pedagógico(a) para atuação em cada turno de funcionamento da escola bem como a contratação de um(a) psicopedagogo(a) e de um(a) assistente social para cada unidade escolar pode trazer um impacto muito grande no que tange ao desenvolvimento social, cognitivo, psicológico e educacional do corpo discente. Embora a incorporação desses profissionais nas escolas demande um incremento significativo nos investimentos em educação, acreditamos que os resultados positivos gerados por esse incremento justifiquem com facilidade cada centavo investido.

Promoção e desenvolvimento de projetos de arte, esporte, cultura e cidadania – O Estado da Bahia tem diversos motivos para ampliar o estímulo à execução de projetos culturais e esportivos no âmbito escolar. Em primeiro lugar, isso deve ser feito para assegurar o Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em segundo lugar, a prática de atividades artístico-culturais na escola deve ser estimulada porque desenvolve nos alunos capacidades e competências relevantes para sua formação; estimula a criatividade e a manifestação da diversidade cultural; valoriza as culturais locais, regionais e nacionais e diminui os índices de evasão e repetência escolar. Paralelamente, entendemos que o esporte possui um papel educativo pleno, configurando-se como uma ferramenta ímpar no processo de sociabilização e inclusão social dos estudantes, além de transmitir valores positivos, promover o desenvolvimento físico e da saúde, estimular a criatividade e desenvolver potencialidades. Há de se destacar, ainda, que para alguns alunos a prática do esporte na escola pode ser a porta de entrada para sua profissionalização e a porta de saída para o mundo das drogas. Escolas que incentivam o esporte também reduzem as taxas de evasão escolar.

Desenvolvimento da carreira classista dos segmentos do processo educativo com respeito à legislação concernente ao piso salarial dos professores – O respeito ao piso salarial de professores, ao seu plano de carreira, à jornada com período extraclasse, à formação profissional e às condições apropriadas de trabalho é condição primordial para a garantia de uma educação pública de qualidade. Garantir as condições de trabalho para os que estão em exercício na escola, tornando a profissão atrativa para a juventude, é responsabilidade do Estado, assim como assegurar qualidade de vida para os profissionais no momento da aposentadoria. Essas responsabilidades estão explícitas nas legislações que tratam dos direitos trabalhistas e sociais. No Brasil, a última década foi marcada por avanços significativos na legislação acerca dos direitos trabalhistas dos/as educadores/as das escolas públicas, mas ainda é preciso concretizar as vitórias no dia a dia da rede estadual de educação, contrapondo a ofensiva neoliberal de retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Vale frisar, ainda, que a forma de contratação dos professores é outra questão que interfere nas condições de trabalho nas escolas. Aqueles que detêm contrato precário e temporário, além de não terem acesso a políticas de formação e valorização profissional, também não conseguem manter vínculo com a escola e seus atores, prejudicando o trabalho e as parcerias pedagógicas. Apesar do Plano Nacional da Educação (PNE) determinar a contratação de profissionais efetivos (concursados) em pelo menos 90% dos postos de trabalho no magistério público e 50% entre os demais profissionais que atuam nas escolas públicas, a Reforma Trabalhista, aliada ao processo de privatização escolar através de Organizações Sociais e a nova Lei da Terceirização avançam na precarização do trabalho dos profissionais da educação. Precisamos combater esses absurdos de forma prática.

Considerações finais – Entendemos que a adoção das ações elencadas acima tem o potencial de gerar um grande impacto nos resultados da educação da Bahia nos próximos anos. Além de estimular o desenvolvimento de cada um desses itens, a ACEB articula-se com segmentos da sociedade interessados nessas causas ao tempo em que aplaude a decisão do governo de fazer da educação a prioridade desse mandato.

Por fim, destacamos que a Campanha apresentada nesta Carta inclui a realização do Seminário “Educação que Transforma: por uma Bahia melhor”, com o objetivo de facilitar o compartilhamento de ferramentas e modelos de gestão da educação bem ranqueadas nos processos avaliativos. A ideia do evento, a ser realizado em Salvador, é reunir Secretários de Educação e gestores da área que atuem não só na Bahia mas também em outros estados brasileiros, a fim de discutir as melhores práticas em educação, de modo que cada participante possa levá-las para sua região.

Considerando que algumas escolas regionais do Estado já apresentam um resultado satisfatório a partir de ações isoladas (quando se considera a média de todos os colégios, porém, os índices são negativos), pensamos que seja bastante produtivo ampliar o conhecimento sobre as boas práticas dessas escolas e de gestões nacionais para que as melhores práticas sejam não só compartilhadas mas também implementadas em toda a rede estadual de ensino.

ACEB revela pequenos craques de futebol e os apresenta a times brasileiros

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) segue acompanhando o avanço dos meninos que se destacaram na Peneira “Revelando Potencialidades do Esporte – Edição Armando Campos”, organizada pelo eterno craque Marcelo Ramos no campo da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, em Lauro de Freitas, em fevereiro deste ano. Um dos destaques, Darlan Mendes Borges, 14 anos, foi apresentado ao Coordenador de captação do Esporte Clube Bahia (ECB), Alexandro Quaresma de Souza (mais conhecido como “Baiano”), na última semana.

Além dele, outro destaque da Peneira de Marcelo Ramos, que em breve também passará pelo crivo do “Baiano” é o pré-adolescente Augusto de Oliveira Lucciola Neto, de apenas 11 anos, que já passou pela avaliação de “olheiros” do Fluminense e do Atlético Mineiro. Segundo a Engenheira Judite Nascimento Lucciola, mãe do menino, ambos os clubes gostaram do que viram e o estão monitorando. “Nós estamos investindo no sonho dele. O que estiver ao nosso alcance, vamos fazer. O dom ele já tem, que Deus deu. A felicidade do nosso filho é também a nossa”, declarou.

Em breve, a ACEB divulgará a data de sua próxima Peneira. Aguarde!

Prefeitura de Salvador abre concurso para professores e outros cargos

No dia em que a cidade completou 470 anos de fundação, no último dia 29 de março, a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), publicou no Diário Oficial do Município (DOM) três editais para concurso público em 18 carreiras da gestão. Ao todo, são 368 vagas, com remuneração de até R$ 10.902,71.

As inscrições estarão abertas das 14h do dia 8 de abril até as 16h do dia 7 de maio, pelo site www. fgv. br/ fgvprojetos/ concursos/ pms2019. É necessária a realização de um pagamento no valor de R$ 80 para os cargos de nível médio e nível técnico e de R$ 100 para aqueles de nível superior.

As provas escritas objetiva e discursiva serão realizadas no dia 16 de junho, no turno da manhã (cargos de nível superior e agente de trânsito e transporte), das 8h às 13h, e no turno da tarde (demais funções de nível médio e técnico), das 15h30 às 19h. Dúvidas e mais informações sobre o concurso estão disponíveis no link www. fgv. br/ fgvprojetos/ concursos/ pms2019.

Desde 2003 o Executivo municipal não realiza um concurso público tão abrangente. “Esse é mais um presente que estamos dando para a cidade, gerando oportunidade de emprego no setor público no dia em que Salvador completa 470 anos, inclusive em áreas essenciais como saúde e educação. Isso só é possível porque fizemos o dever de casa, ajustamos nossas contas desde 2013, governamos com seriedade. Esses novos colaboradores virão para somar”, afirmou o prefeito ACM Neto.

Vagas – O primeiro edital é dedicado a agente de trânsito e transporte, agente de fiscalização municipal em meio ambiente, fiscal de serviços municipais, agente de salvamento aquático e guarda civil. São 98 vagas, com remuneração que chega a R$ 4.718,39 e carga horária de 40 horas.

O segundo edital é dedicado às vagas de professores municipais. São, ao todo, 150 vagas disponíveis, com remuneração que chega a R$ 3.603,80 e carga horário de 20 horas ou 40 horas.

No terceiro e último edital, a Prefeitura disponibilizou 120 vagas, ao todo, para especialista em políticas públicas, assistente social, Psicólogo, Engenheiro Civil, engenheiro eletricista, analista em segurança do trabalho, arquiteto, médico do trabalho, médico perito, médico Samu, psiquiatra, clínico, ginecologista, pediatra, infectologista, ortopedista, generalista, técnico em enfermagem do trabalho e técnico em segurança do trabalho. Todos com carga horária de 20, 30 ou 40 horas e remuneração de até R$10.902,71.

“Com esses editais, a Prefeitura mostra mais uma vez que Salvador é uma referência em gestão pública. A cidade vive uma realidade completamente diferente de outras metrópoles e até mesmo estados, alguns comemorando o fato de estarem pagando em dia o funcionalismo. Aqui estamos fazendo diferente, abrindo novas oportunidades para fortalecer e qualificar ainda mais o quadro de servidores municipais”, comemorou o titular da Semge, Thiago Dantas.

Publicado originalmente no site www.educacao.salvador.ba.gov.br