Nos
dias 12 e 13 de setembro, no Centro de Cultura da Câmara, será realizada uma
capacitação de reconhecimento dos sinais de autismo. A iniciativa tem o
objetivo de habilitar professores, cuidadores e auxiliares de desenvolvimento
infantil (ADIs) e promover orientações para manejo de crianças/adolescentes
nesse contexto e abordagem familiar.
A
formação tem como foco também os profissionais de saúde para o reconhecimento
de sinais autísticos em crianças, nos atendimentos de puericultura realizados
nas Unidades Básicas de Saúde.
A
capacitação será ministrada por Michele Santana Firme, Enfermeira Especialista
em Autismo, com especialização em Análise do Comportamento Aplicado ao TEA,
Fundadora do Projeto TEA e mãe de Autista.
Cronograma abordado:
-Capacitação
básica
-O
que é transtorno do Espectro Autista
-Diagnóstico
Comorbidades Intervenções baseadas em evidências científicas
-Marcos
do desenvolvimento infantil e alterações no Espectro
-Equipe
multidisciplinar
-Acolhimento
familiar
O quê: Capacitação Reconhecimento
Sinais de Autismo
A III Conferência Mundial da ONU contra o Racismo, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada na cidade de Durban, África do Sul (2001), teve papel fundamental no adensamento do debate sobre as ações afirmativas em nosso país e consequentemente na adoção de políticas públicas para a correção de injustiças históricas provocadas pelo longo processo de colonialismo e escravidão da população negra e indígena. Dezoito anos pós-Durban, para onde caminham as Ações Afirmativas no Brasil?
Batizada de “Conferência de Durban”, o fórum global promovido pela ONU foi precedido de um intenso e rico processo de construção envolvendo instituições dos Estados participantes e organizações sociais. Foram cerca de três anos de debates, seminários, colóquios e pré-conferências locais e regionais que constituíram subsídios fundamentais para o aprofundamento das reflexões e a formulação de medidas de reconhecimento e responsabilização estatal diante das persistentes consequências da colonização europeia, das politicas racialistas de segregação, dos holocaustos negro e judeu e do escravismo no mundo, agravadas com a atualização dos mecanismos de exclusão no bojo da ascensão da fase neoliberal do capitalismo.
Com ampla participação de países e a subscrição de seus documentos finais, excetuando-se Estados Unidos da América e Israel, a Conferência de Durban representou um marco global de extrema importância. A Escravidão foi reconhecida oficialmente pela ONU como crime de lesa-humanidade. Ao lado disso, todos os países foram instados a promover políticas de reparação aos grupos historicamente vitimados pelo racismo, discriminações, xenofobia e intolerância e opressões congêneres.
O cenário das décadas anteriores à realização da “Conferência de Durban” era de um incipiente debate sobre a reparação da escravidão. No Brasil, o conjunto do Movimento Negro ainda não dispunha de consenso sobre o tema, bem como emergia uma virulenta reação das elites herdeiras diretas da acumulação econômica propiciada pelo modo de produção baseada no escravismo. Assim, a discussão sobre políticas de reparação, de correção das dívidas históricas com a populações negra, indígena e não-branca no geral, era limitada, sem foco devido, pontual e carente de consensos gerais.
Todo o processo de preparação para Durban e o período imediatamente posterior à sua realização foi de intensa ebulição do debate teórico-político, de revisão das leituras oficiais dos sucessivos governos acerca das consequências do escravismo colonial, de refutação do famigerado mito da democracia racial e de conformação de um amplo campo político, tendo em vista a efetiva implantação da Declaração final e no Plano de Ação de Durban.
Ainda no governo FHC, sob intensa pressão do Movimento Negro, abriu-se importante trincheira ao se constituir o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para elaborar e implementar as precursoras Ações Afirmativas para a carreiras diplomáticas no Itamaraty.
O GTI deu passo decisivo e fundamental ao apresentar um desenho institucional de políticas para reverter a histórica exclusão da população negra das carreiras diplomáticas no Brasil.
Com a vitória de Lula na eleição de 2002, o primeiro operário eleito para presidente da República, apoiado por forças de centro-esquerda e absolutamente vinculado ao conjunto de demandas do povo e dos movimentos sociais organizados, teve início uma fase inédita de ações destinadas à atenderem às deliberações da Conferência de Durban. A criação da então Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) – mais tarde transformada em Ministério – é um forte exemplo do compromisso assumido pelo novo governo federal.
Sob intensa pressão e diálogo do Movimento Negro, o Governo Lula (e posteriormente Dilma) abriu uma avenida na implementação de políticas públicas de reparação histórica à população negra e demais populações discriminadas. Além da criação da Seppir em 21 de março de 2003, uma legislação avançada foi aprovada, garantindo o decreto que regulamenta a demarcação e titulação das terras de quilombos e instituindo o Programa Brasil Quilombola (Decreto 4887/03), a implementação da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena por meio das leis 10639/03 e 11.645/08, a política de saúde da população negra (Portaria Nº 992, de 13 de maio de 2009, que institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra – PNSINPN), a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, Lei nº 12.288/2010 e em seguida o Decreto nº 8.136/2013, institui o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR), a aprovação da Lei de Cotas Raciais nas Universidades Lei 12.788/2012, Programa Juventude Viva (2012) e a Lei de Cotas Raciais no Serviço Público Lei 12.990/2014 que reservou o percentual de 20% das vagas dos concursos públicos para pessoas autodeclaradas negras.
Também uma série de espaços de participação social foram criados, reformulados e intensificados como conselhos, comitês intersetoriais, grupos de trabalho, conferências, dentre outros. Todos atualmente sob ataque do Governo neofascista de Bolsonaro.
Este conjunto de medidas combinada às políticas de geração de trabalho e renda, valorização do salário mínimo, bolsa família, interiorização do ensino técnico e superior, política habitacional, políticas culturais nas periferias foram responsáveis pela melhoria da qualidade de vida e ascensão social e econômica de parte da população negra.
Essa alteração não tardou a ser rapidamente questionada pela elite escravista brasileira, que aderiu desavergonhadamente ao golpe mascarado de impeachment sem crime de responsabilidade em 2016 e, em 2018, às eleições de um presidente de extrema-direita, com feições autoritárias, entreguista e anti-povo que tem desmontado o conjunto dos direitos sociais do povo e demolido a nossa já incipiente democracia.
Assim, diante deste histórico e do complexo contexto atual, a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro) em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil, seção-Bahia, por meio de sua Comissão de Promoção da Igualdade (CPIR), realizará o debate intitulado “Para onde caminham as Ações Afirmativas no Brasil? Uma reflexão após 18 anos de Durban no próximo dia 17 de setembro às 17h na sede da OAB (R. Portão da Piedade, 16 –Centro).
Contaremos com as enriquecedoras presenças do Coordenador da Conen (Coordenação de Entidades Negras) Gilberto Leal, da pedagoga e Deputada Estadual Olívia Santana, ambos participantes da Conferência de Durban em 2001, da Psicóloga e Pró-Reitora de Ações Afirmativas da Ufba Cássia Maciel e da Advogada, da Presidenta da Comissão de Promoção da Igualdade Racial Dandara Pinho e da Presidenta Nacional da União de Negras e Negros Pela Igualdade (Unegro), a socióloga Ângela Guimarães.
Desta forma, convidamos todas e todos interessados a se somarem no debate visando o fortalecimento da consciência sobre a pertinência, urgência e necessidade das ações afirmativas e da luta de resistência às tentativas de desmonte destas políticas em nosso país.
Em cumprimento ao acordo firmado com os professores das universidades estaduais para que encerrassem a greve, em junho, o governo da Bahia concedeu 900 promoções de carreira para a categoria. A medida foi autorizada pelas secretarias de Administração, da Educação e da Casa Civil através da Lei 14.122, que estabelece o quadro de cargo de provimento permanente do magistério público. A promoção foi publicada na edição do último sábado (31) do Diário Oficial do Estado.
Com isso, os professores
universitários terão ganho de até 22,75% no salário. Os docentes em todos os
níveis serão promovidos, ou seja, auxiliares, adjuntos, titulares e plenos do
quadro do magistério da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade
Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
(Uesb) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). De acordo com a
Secretaria de Comunicação do estado, isso vai gerar um impacto financeiro
estimado em R$ 12,7 milhões neste ano e R$ 16,9 milhões em 2020.
A lei prevê que a Uneb
terá um total de 398 vagas abertas para docentes. Desse montante, 139 são para
a promoção do cargo de professor auxiliar para assistente, 129 vagas de
assistente para adjunto, 83 vagas de adjunto para titular e 37 de professor
titular para pleno.
Na Uesb, serão 227 vagas para
promoção, sendo 97 de assistente para adjunto, 97 de adjunto para titular e 33
de titular para pleno.
Na Uesc, o total é de 151
vagas. Do total, 68 são para promover professores assistentes a adjuntos, 63 de
adjunto para titular e 20 de titular para pleno.
Já na Uefs, a lei prevê a
abertura de 124 vagas para promoção, sendo 52 de assistente para adjunto, 52 de
adjunto para titular e 20 de titular para pleno.
A
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação
vinculada ao Ministério da Educação (MEC), anunciou hoje (2) o corte de 5.613
bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado que estavam previstas para os
quatro meses restantes do ano. Foram preservadas as bolsas para a formação dos
professores da educação básica.
De acordo com o presidente
da instituição, Anderson Ribeiro Correia, a medida representa uma economia
de R$ 37,8 milhões neste ano. A previsão é que, nos próximos quatro anos, R$
544 milhões deixem de ser investidos em bolsas.
“Devido ao
contingenciamento para o orçamento da coordenação será necessário congelar
1,94% do total para este ano, preservando parcela principal dos benefícios”,
contabilizou Correia. “O critério utilizado para esse bloqueio é para bolsas
não utilizadas, com objetivo de preservar todos os bolsistas em vigor”,
detalhou.
Este
ano foram contingenciados R$ 819 milhões previstos na Lei do Orçamento Anual –
19,15% do total de R$ 4,2 bilhões. O projeto de lei orçamentária para 2020
prevê que a Capes, no próximo ano, conte com R$ 2,2 bilhões, quase a metade da
previsão de 2019 (51,7%) ou 64,1% do valor real (pós-contingenciamento).
“A gente está trabalhando
com a possibilidade de descontingenciamento e a visão para 2020, o que pode
melhorar a situação dos bolsistas no país”, disse o presidente da Capes sem
adiantar nenhuma medida ou valor revisto para recomposição dos orçamentos.
“Nós sabemos das
dificuldades financeiras orçamentárias que todos nós estamos vivendo. O ano de
2019 não tem sido um ano fácil para o Ministério da Educação e também o ano de
2020 não será um ano fácil”, previu o secretário-executivo do MEC, Antonio
Paulo Vogel. “Essa é uma situação da nossa economia, das nossas contas públicas.
O Ministério da Educação está inserido neste contexto maior”, destacou.
Metas garantidas
Apesar dos cortes, Anderson Correia garante que serão cumpridas as metas de formação de mestres e doutores para 2024, previstas no Plano Nacional de Educação e estabelecidas pela Lei nº 13.005/2014. A meta de formação de 60 mil mestres ao ano já foi superada e a meta de 25 mil doutores se aproxima. Segundo a Capes, atualmente 65 mil mestres e 23 mil doutores são formados por ano no Brasil.
O anúncio da Capes ocorre pouco mais de um mês depois de o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), outra agência federal de financiamento de pesquisadores, suspender processo de seleção de bolsistas no Brasil e no exterior, por falta de recursos. O cálculo é um déficit de R$ 330 milhões no orçamento.
Na quarta-feira passada, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) entregaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abaixo-assinado contra os cortes no CNPq. O Orçamento da União de 2020, com a destinação de valores para o conselho e para Capes, deverão ser votados até o final do ano pelo Congresso Nacional. De acordo com o estudo Percepção Pública sobre Ciência e Tecnologia no Brasil, feito pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), 90% dos brasileiros avaliam que o governo federal deve aumentar ou manter os investimentos em pesquisa científica e tecnológica nos próximos anos, apesar das dificuldades econômicas.
Incluir
para transformar. É com esse objetivo que o projeto Ginga De Peito Aberto II
atende crianças e jovens com autismo, síndrome de down ou paralisia cerebral.
Entre alunos deficientes e não deficientes, a iniciativa beneficia 450 crianças
e jovens com aulas gratuitas de capoeira em Salvador. As atividades ocorrem na
Escola Municipal Vale das Pedrinhas (GRE Orla) e na Escola Municipal Cristo
Rei, localizada na Boca da Mata (GRE Cajazeiras).
Além
de atender alunos com deficiência intelectual e múltipla, o projeto também se
preocupa com outras categorias. Recentemente, foram dois eventos realizados com
presença de tradutores de Libras. O coordenador pedagógico do projeto, Anderson
Lopes, comemora o sucesso das ações de inclusão do projeto e pondera sobre a
demanda da área.
“O
Ginga tem vários objetivos específicos. Dentre eles, está à inclusão e o
cumprimento da Lei 13.416/15, destinada a assegurar e a promover, em condições
de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa
com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Não queremos apenas
entrar nas escolas, ensinar capoeira e sair. Queremos fazer diferença na vida
das crianças e jovens, queremos tornar o mundo um lugar melhor. Por isso, um
dos nossos focos de ação é dar acesso ao Ginga para crianças com deficiência
intelectual e múltipla. A maioria dos nossos casos nesse sentindo ocorrem no
núcleo Vale das Pedrinhas, onde o professor André Cidreira e o assistente
Daniel Oliveira desempenham um ótimo trabalho, e posso afirmar que é
gratificante o atendimento a esses alunos que fazem aula junto com todos da
turma, sem haver uma turma especial, que os exclua. É assim que eles se
divertem, interagem, aprendem e nos ensinam muito. É gratificante trocar com
eles sobre nossa cultura e expandir nosso conceito de ‘especial”, disse.
Executado
pela Organização Social De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer,
o Projeto Ginga II é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à
Cultura, com patrocínio da Cielo e apoio da Prefeitura de Salvador através da
Secretaria Municipal da Educação (Smed).
Aconteceu nesta segunda-feira (2), o
lançamento do projeto Mais Estudo, no auditório da Secretaria da Educação do
Estado (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
O
DME de Elísio Medrado, Williams Panfile Brandão, Presidente da UNDIME Bahia,
participou do encontro e na oportunidade ressaltou que toda ação de fomento à
educação, precisa ser enaltecido. “Participamos destes momentos com o propósito
de identificar o que é possível trazer para nossas redes municipais”, destaca.
“Com
o projeto, estudantes com bom desempenho escolar, com notas iguais ou
superiores a oito, serão selecionados para auxiliar os colegas que tenham
dificuldade de aprendizagem”, destaca o secretário da Educação, Jerônimo
Rodrigues.
Os
monitores receberão uma bolsa mensal de R$ 200, por três meses, e terão o
acompanhamento de professores supervisores e dos coordenadores pedagógicos.
A
previsão é que sejam investidos recursos na ordem de R$ 4,5 milhões em bolsas.
Além de fortalecer as aprendizagens dos estudantes, o Mais Estudo também visa
despertar no aluno monitor o desejo pela prática docente por meio de atividades
de natureza pedagógica e contribuir com práticas inovadoras de ensino e de
aprendizagem, considerando a fluidez do diálogo e a aproximação existente entre
os estudantes.
Para participar do Mais Estudo as escolas devem fazer a adesão ao projeto, indicando os estudantes e professores envolvidos, dentre outras informações previstas no edital e nas orientações pedagógicas que a SEC disponibilizará no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).
Uma plataforma de formação continuada foi criada para
profissionais de educação aprimorar seus conhecimentos de forma prática e sem
custos. O Polo é um ambiente virtual que conta com cursos gratuitos para
professores, coordenadores pedagógicos, gestores de educacionais e equipes
Organizações da Sociedade Civil (OSCs).
O
conteúdo disponível no Polo é dividido em percursos formativos, conjuntos de
cursos divididos por temáticas. Cada curso (formação) tem uma carga horária
específica, dando ao profissional a escolha de fazer todo o percurso formativo
ou apenas o curso individual.
CURSOS
A
quantidade de cursos varia conforme o percurso de formação. Confira as
oportunidades disponíveis:
Leitura, Escrita e Matemática Cursos: Infâncias
e leituras (20 horas); Leitura para bebês (10 horas) e Letramento matemático na
educação infantil (10 horas).
Monitoramento e Avaliação Curso: Avaliação
e aprendizagem (24 horas).
Gestão Operacional Cursos: Captação
externa de recursos (6 horas); Marco regulatório do terceiro setor (12 horas);
Comunicação de impactor em organizações da sociedade civil (8 horas);
Comunicação de causas na prática (8 horas); Desenvolvimento organizacional (16
horas) e Fundeb e o financiamento da educação (6 horas).
Gestão Pedagógica Cursos: Projeto
político-pedagógico para organizações da sociedade civil (20 horas); BNCC do
currículo à sala de aula (10 horas); BNCC na educação infantil (10 horas);
Liderança e gestão participativa na escola (8 horas) e Planejamento e estratégia
para a gestão escolar (10 horas).
Ao final de cada curso, o profissional receberá o certificado
de conclusão de cada formação. O Polo é uma iniciativa do Itaú Social e tem
como objetivo a complementação educacional gratuita para profissionais da
Educação. Os conteúdos formativos foram formulados em parceria com instituições
especializadas.
Os
estudantes brasileiros voltam às ruas no próximo sábado, sete de Setembro, para
protestar contra os ataques do governo Bolsonaro à educação pública, entre eles
o corte de verbas para o setor, a ingerência na autonomia universitária e a
tentativa de “privatização” das universidades e institutos federais por
meio do programa “Future-se”.
Os
outros protestos deste ano se desdobraram em manifestações contra a reforma da
Previdência e de apoio à greve geral dos trabalhadores. No sábado, os
estudantes vão incorporar à pauta educacional a bandeira do meio ambiente e da
defesa da Amazônia.
Esta é a quarta manifestação contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu ministro da Educação, Abrahan Weintraub, para o setor. As anteriores, em 15 de maio, 30 de maio e 13 de agosto, levaram milhões de pessoas às ruas de todo o país.
Segundo
a União Nacional dos Estudantes (UNE), já estão definidos os locais dos atos em
19 Estados, sendo 11 capitais. Confira:
Rio
Grande do Sul: Porto Alegre, às 15h, no Parque Farroupilha, Redenção.
Santa
Catarina: Florianópolis, 8h30, na Catedral.
Paraná:
Curitiba, às 11h, na praça Santos Andrade.
São
Paulo: São Paulo, às 10h, na praça Oswaldo Cruz. Em Campinas, às 14h, no Largo
do Rosário.
Minas
Gerais: Belo Horizonte, às 9h, no viaduto Santa Tereza. Em Uberlândia, às
8h30, no Terminal Central.
Rio
de Janeiro: Rio de Janeiro, horário a definir, na Candelária.
Espírito
Santo: Vitória, às 8h, na Praça de Porto de Santana.
Goiás:
Goiânia, às 8h30, na Catedral de Goiânia.
Brasília:
Plano Piloto, às 15h, na praça dos Três Poderes.
Mato
Grosso: Cuiabá, às 15h, na praça Cultural do CPA II.
Amazonas:
Manaus, às 15h, na praça da Saudade.
Pará:
Belém, às 8h, no Terminal Rodoviário São Brás. Em Santarém, às 8h, na Praça São
Sebastião.
Bahia:
Salvador, às 8h, praça Campo Grande.
Pernambuco,
Recife, às 8h, na praça do Derby.
Ceará:
Fortaleza, às 8h, na avenida Dioguinho; e às 15h, na praia de Iracema.
Rio
Grande do Norte: Natal, às 8h, na praça Heróis dos Pescadores
Maranhão:
São Luís, às 10h, na Areinha
Paraíba:
João Pessoa, às 14h, na igreja de Nossa Senhora das Neves. Em Campina Grande,
às 8h30, na Catedral.
Um vídeo que mostra quatro adolescentes rebolando sob a
mira de uma arma dentro de um banheiro de uma escola pública do Distrito
Federal está circulando pelas redes sociais. As imagens foram gravadas na manhã
da última sexta-feira (30) no Centro Educacional 11 de Ceilândia, a 22 km do
centro de Brasília. O UOL teve acesso ao vídeo e optou por não publicá-lo por
considerá-lo explícito demais. Nas cenas, as adolescentes, que têm entre 15 e
18 anos, aparecem sem camisa e dançando funk.
Ao saber das imagens, o diretor do colégio encaminhou o
vídeo para os responsáveis das meninas. A arma, segundo ele, é de brinquedo,
utilizada para jogar videogame e pertence a um aluno maior de idade que não
participou do vídeo. O rapaz teria emprestado para uma quinta garota, irmã de
uma das outras quatro, que gravou as cenas. “Fiquei bem surpreso quando vi
as imagens, até porque as meninas sempre foram tranquilas e nunca deram problema
aqui. O aluno dono do brinquedo não sabia que as estudantes iriam gravar aquele
tipo de vídeo. Na verdade, ele trouxe a arma para mostrar para um colega, que
também gosta de videogame”, explicou o diretor Jairton Câmara.
O diretor também informou que os pais das envolvidas
foram ao colégio e, depois, encaminhados até a Delegacia da Criança e do
Adolescente. Segundo a Polícia Militar, a arma de brinquedo foi apreendida. A
corporação também informou por nota que apesar de uma adolescente ter filmado e
a outra ter transmitido “cenas de duvidosa moralidade de cunho íntimo,
referentes às demais adolescentes”, o caso não se enquadra no conceito de
“sexo explícito ou pornográfico”. Portanto, nenhum jovem foi
apreendido. Segundo Câmara, todos os envolvidos foram suspensos por três dias.
Na quarta-feira (4), o Conselho Escolar vai decidir o futuro dos estudantes. O
UOL aguarda um posicionamento do Sindicato dos Professores.
As
secretarias estaduais da Educação (SEC) e da Saúde (Sesab) realizarão nas
escolas da rede estadual uma campanha de prevenção ao suicídio durante o
“setembro amarelo”. A programação foi lançada na terça-feira (3), às 14h, no
Instituto Anísio Teixeira (IAT), com a palestra “O império das imagens, a era
digital e a saída suicida”. A atividade envolverá a participação dos
professores e estudantes do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, que
participam do projeto Grupo de Amigos Motivadores (GAM), cujo objetivo é
prestar apoio socioemocional aos colegas que sofrem de problemas a exemplo da
depressão.
Além de
palestras presenciais nas escolas ministradas por psicólogos e assistentes
sociais, serão veiculadas palestras virtuais com diversos temas e que poderão
ser acessadas por professores das redes estadual e municipais de educação, bem
como profissionais da atenção básica da área de saúde e população em geral. O
link das web palestras estará disponível, a partir desta terça (3), nos portais
das duas secretarias (www.educacao.ba.gov.br e www.saude.ba.gov.br).
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