A recente proposta de reajuste salarial de 5,69% para os profissionais da educação, apresentada pelo governo, foi recebida com críticas por não ter sido precedida de negociações efetivas com a categoria. A falta de diálogo prévio e a rejeição da proposta pela categoria evidenciam uma desconexão entre as expectativas dos educadores e as ações governamentais.
A valorização dos professores e demais trabalhadores da educação vai além de percentuais isolados; ela envolve um compromisso contínuo com o desenvolvimento da carreira, condições de trabalho adequadas e reconhecimento da importância desses profissionais para a sociedade. A educação, sendo um pilar fundamental para o progresso do país, requer que qualquer Projeto de Lei reflita um verdadeiro compromisso com a melhoria do setor.
Nesse contexto, a crítica se concentra na abordagem adotada pelo governo, que é vista não como um compromisso genuíno com a educação, mas como uma tática de negociação que não atende às necessidades reais da categoria. A expectativa é que haja uma revisão das estratégias de negociação para que os projetos de lei futuros sejam construídos com base no diálogo aberto e na colaboração com os profissionais da educação.
Veja resumo:
Reajuste Salarial para Servidores Ativos e Inativos: 4% Linear
O reajuste salarial de 4% (quatro por cento) será aplicado linearmente a todos os servidores ativos e inativos. Esse aumento será concedido em duas
etapas:
1. A partir de 1º de maio de 2024: Serão acrescidos 2% (dois por cento) aos vencimentos.
2. A partir de 31 de agosto de 2024: 2% (dois por cento) serão adicionados aos salários.
Para os professores do quadro ativo, considerando a tabela no grau III, teremos o seguinte:
• Vigência em maio:
– Salário atual: R$ 4.420,55
– Após o reajuste de 1,016 (ou seja, 1,6%): R$ 4.490,84
• Vigência em 31 de agosto:
– Salário após o primeiro reajuste: R$ 4.490,84
– E a parcela de 1,02 (ou seja, 2%): R$ 4.580,65
O Governo com sua proposta continua desrespeitando a legislação.





