Se você atua nas áreas de educação e esporte ou trabalha como professor(a) em instituições públicas ou privadas, mas ainda não conhece a Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) ou não imagina por que razões você deve associar-se a esta organização social, leia esta entrevista. Através deste conteúdo, você entenderá de que forma a ACEB trabalha para cumprir as missões de representar os interesses e anseios de seus associados; promover iniciativas voltadas ao desenvolvimento da educação, do esporte, da cultura e do lazer na Bahia; promover e apoiar ações para a formação e valorização profissional e responsabilidade social, entre outros. Para explicar tudo isso, ninguém melhor do que a sua fundadora e presidente, Marinalva Nunes de Sousa. Confira a entrevista:
Em primeiro lugar, quais foram suas motivações ao criar a ACEB há quase 15 anos?
Marinalva Nunes – Exercendo militância sindical na APLB Sindicato e, posteriormente, combinada à luta dos servidores públicos em geral, através da Fetrab, tive a oportunidade de visitar escolas e postos de trabalho, assembleias, entidades sindicais e outros fóruns. A partir daí, passei a semear a ideia de que o movimento não deve ser apenas observando o estômago, ou seja, a busca por melhores salários, pois também é de fundamental importância estimular o juízo, excitar neurônios, já que o trabalhador qualificado compreende melhor seu papel de atender à sociedade e empodera seu valor.
A partir daí, começando por entender nossas origens, passamos a oferecer um curso de especialização, coordenado pela professora Alda Pêpe, com a rica participação das professoras Marli Geralda Teixeira e Yêda Pessoa, visando a implementação da Lei 10.639/03, legislação que estabeleceu a obrigatoriedade no currículo escolar do conteúdo da influência africana e afro-brasileira na formação da nossa nação, inclusive, já se adiantando à lei 11.645/10, que reconheceu a importância da nossa ascendência indígena.
Ao longo de sua história, a ACEB acumula uma série de realizações e conquistas. De que forma seria possível resumir em poucas palavras essas contribuições?
Marinalva Nunes – A ACEB é uma incubadora de grandes ideias. Por aqui, passaram em seu início de jornada inúmeros profissionais de elevada reputação em nossa sociedade. Hoje, temos professores titulares nas maiores universidades da Bahia; gestores governamentais nos diversos entes de poder; empreendedores; artistas; intelectuais. Muita gente boa!
Por que a ACEB se define como uma Associação Classista? O que isso quer dizer, de fato?
Marinalva Nunes – Ser classista é entender que nós, trabalhadoras e trabalhadores, somos protagonistas da organização de uma sociedade justa, igualitária e que ofereça oportunidade a todos.
Um dos pilares da ACEB encontra-se na defesa da formação continuada dos(as) trabalhadores(as), em especial do professor(a). Qual a importância desse tipo de qualificação?
Marinalva Nunes – A ACEB entende que o trabalhador bem formado atende a sociedade com eficácia e por ela é bem recompensado. É a velha história de tratar o juízo acima das questões meramente econômicas. É uma visão do sindicalismo do século XXI.
A mudança no estatuto da ACEB realizada no ano passado permitiu que a organização pudesse ir além da promoção de cursos de qualificação gratuitos ou com valores diferenciados para seus associados, seu maior legado até hoje. Diante disso, o que mais a organização está fazendo?
Marinalva Nunes – A mudança em nosso estatuto nos abriu a possibilidade de promover artes, esportes, cultura, economia solidária e desenvolvimento sustentável. Além disso, estamos nos qualificando para participar de concursos e seleções para execução de projetos que atendam políticas sociais relevantes em nosso estado. Isso significa que podemos nos associar a organizações da sociedade civil, governos e setor privado para colaborar com o desenvolvimento real da nossa gente.
A ACEB se apresenta como uma entidade empreendedora. De que forma este conceito se traduz na prática?
Marinalva Nunes – Um grande atrativo da ACEB, de fato, é o seu lado empreendedor. Em sua filosofia, a entidade acolhe ideias e trabalhos das pessoas associadas, oferecendo suporte e consultoria para que projetos se tornem aptos a serem executados diretamente pela ACEB ou através de articulação com outras organizações da sociedade civil, governos e o setor privado.
Por que a ACEB decidiu investir em parcerias e convênios com faculdades, clínicas, restaurantes e escritório de advocacia, entre outros?
Marinalva Nunes – A ACEB já tem parceiros importes e busca implementar mais convênios para ampliar bons serviços aos acebianos e seus dependentes.
Além de todos os motivos apresentados nas respostas anteriores, a senhora incluiria alguma outra boa razão para o(a) cidadão (ã) associar-se à ACEB?
Marinalva Nunes – Ser acebiano significa ter a inquietude de buscar um melhor propósito social. É apostar na criação de ideias originais para que, juntos, possamos influenciar positivamente a sociedade em que vivemos.
O que as pessoas interessadas em associar-se devem fazer?
Marinalva Nunes – Aconselho aos interessados que leiam o nosso estatuto e preencham o formulário disponível em nosso site (https://acebqualifica.org.br/filiacao/). Nós faremos contato posterior, a partir deste preenchimento. Para mais esclarecimentos, basta ligar para (71) 3013-7872.
