Estudantes de pós-graduação em Wenceslau Guimarães foram vítimas de diplomas falsos. Segundo o Secretário de Educação, Marcos Antônio, a universidade tinha curso de mestrado e muitos professores da rede municipal, incluindo ele, cursaram. A unidade da universidade funcionava em uma escola municipal. “Não tinha como desconfiar inicialmente”, disse o secretário em entrevista ao programa.
Segundo estudantes, o diploma emitido é da Facisco, mas não tinha validade. Essa universidade estrangeira não foi à mesma que eles se matricularam, a Fateffir.
Em nota, segundo o Fantástico, a Fateffir informou que os estudantes precisam fazer uma validação do diploma no Brasil. Uma empresa foi contratada para auxiliar nesse procedimento, mas houve problemas. Segundo a empresa, os profissionais estão à disposição dos estudantes.
O Fantástico foi a Alagoas, Bahia e Rondônia pra mostrar uma fraude que se espalha pelo interior do país. Instituições de ensino que prometem uma formatura com menos aulas e mensalidades mais baratas, mas, na verdade, os cursos não são reconhecidos e os diplomas não valem nada.
O fantástico esteve na cidade de Itabela no sul do estado, para conversar com uma professora de escola publica Cléia Gondim, que era coordenadora do programa e responsável pelo recebimento das mensalidades dos demais alunos. Ela conta que também foi vitima de um golpe.
Ao reporte José Raimundo, Cléia Gondim contou que a sede da Universidade que fica em Serra no Estado do Espirito Santo, mudou de nome. A Fateffir passou a ter o nome de (Unies) União de Instituições Educacionais Americana Ltda.
Publicado no site Giro de Notícias